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Pesquisa relaciona encontros gerados pelo vinho a mais saúde para os idosos

Com a comemoração do Dia do Idoso, a importância do vinho moderado volta à tona

por Redação

O estudo concluiu que os idosos que bebem moderadamente tendem a ter uma vida social mais ativa

É cada vez mais comprovado que o vinho faz bem para saúde, afinal quem não lembra da Irmã André que, aos 117 anos, conta que o segredo é uma taça de vinho por dia. Agora um estudo sugere que beber vinho com os amigos oferece mais benefícios à saúde do que beber sozinho.

A equipe de pesquisadores da Universidade da Flórida Central (UCF), em Orlando, recentemente tentou determinar se existem benefícios intrínsecos ao consumo moderado de álcool para adultos mais velhos ou se esses resultados positivos para a saúde podem ser um subproduto de outros fatores.

Eles questionaram se os estudos publicados sobre os benefícios do consumo moderado de álcool para a população idosa poderiam ser atribuídos ao estilo de vida adotado por esses bebedores moderados, e não ao próprio álcool como substância. Sua teoria era que o consumo moderado se correlacionava com a frequência com que os entrevistados se socializavam e que esse aumento nas atividades sociais era o que produzia resultados positivos para a saúde.

Para testar sua teoria, os cientistas examinaram dados do Health and Retirement Study (HRS), um banco de dados abrangente que rastreia as tendências sociais e de saúde, incluindo hábitos de consumo, de adultos americanos de 1992 a 2018.

Idosos que bebem moderadamente e em grupo têm menores chances de depressão

O banco de dados tem cerca 20.000 adultos com mais de 50 anos que vivem nos Estados Unidos.

Os pesquisadores da UCF abordaram: taxas relatadas de depressão, níveis funcionais relatados na vida diária, consumo de álcool e padrões de socialização. Eles então analisaram as respostas dos questionários destinados a medir os níveis de depressão e socialização dos participantes e, como esperavam, o grupo de consumo moderado exibiu taxas mais baixas de depressão do que o grupo abstêmio.

Mas eles também notaram que o grupo dos moderados tinha uma taxa de socialização muito maior. “Beber moderadamente foi associado a contatos mais frequentes com amigos”, eles observaram.

Quando o efeito mediador da socialização é removido dos dados, o consumo de álcool por si só não afeta a taxa de depressão. Os autores concluíram que os idosos que bebem moderadamente tendem a ter uma vida social mais ativa e teorizam que a socialização é o fator chave para afastar a depressão.

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