O Terzetto apresenta uma carta com 450 rótulos e profissionais altamente qualificados
por Marcelo Copello
Francisco Sales, Jorge Conterno e João de Souza formam um trio bem afinado que faz o serviço no Terzetto fluir como boa música. Os dois primeiros são ex-maîtres e o terceiro ex-sommelier de boas casas do Rio. Os três sócios usam a experiência para fazer do Terzetto um exemplo de boa restauração.
#R#João de Souza é gaúcho de Caxias do Sul, formado Profissional pela ABS-RJ e com o título de “Especialista em Vinho do Porto” concedido pelo IVDP (Instituto do Vinho do Douro e Porto), também foi segundo lugar no concurso nacional de sommeliers 1991 e representou o Brasil no mundial de 1992. Joãozinho, como é conhecido, além de tecnicamente perfeito no serviço, é atencioso e nos contagia com o entusiasmo dos que amam a bebida de Baco. Quase um livro, a carta de vinhos traz muitas informações, como uma tabela de safras bem completa e um glossário. Embora o sotaque da casa seja assumidamente italiano, os 450 rótulos se espalham por 16 países. Há desde as últimas novidades do mercado até grandes clássicos, passando por vinhos kosher, libaneses e israelenses. A oferta de vinhos em meia-garrafa é surpreendente, são 23 opções, com mais 27 opções em taça, além de 24 rótulos de digestivos (Cognacs, Calvados etc). Para quem gosta de raridades e está disposto a pagar por elas, uma garrafa magnum do mítico californiano “Château Montelena Chardonnay”, da histórica safra de 1994, pode ser desarrolhada por R$ 629.
O cardápio é bem variado e inspira o consumo do vinho, oferecendo algumas jóias como o bife de Kobe, presunto pata negra 24 meses, diversos tipos peixes e carnes exóticas, como avestruz e javali, além de pratos trufados. Uma dica é começar devagar com “Camarões grelhados flambados com cognac ao molho de pimenta verde em grãos” (R$ 38), acompanhados por uma taça de espumante brasileiro Adolfo Lona Rosé (R$ 15). Depois, que tal ousar com uma “Panturrilha de cordeiro ao vinho tinto” (R$ 49) ou a “Galinha d’angola ao vinho tinto com polenta com funghi fresco e perfume de trufas” (R$ 49). Enquanto as carnes se desmancham na boca, na taça pode estar um “Barolo Calamandrana 1997”, a R$ 256. Este longevo tinto piemontês está pronto e tem envergadura necessária aos pratos sem o preço incontido com que os Barolos costumam chegar aos restaurantes. Para finalizar, não há melhor opção do que a “mini degustacão de sobremesas, queijos e vinhos” (R$ 27), com creme brulée, petit gâteau e torta de gorgonzola, figo, nozes e mel, acompanhados respectivamente por taças de passito, Malamado (um Malbec no estilo Porto) e um Porto Tawny. Esta sobremesa é campeã de harmonização.
A adega climatizada abriga 3.800 garrafas e as taças são de cristal importado. A temperatura de serviço é cuidada ao extremo e checada a cada minuto com um termômetro digital. João chegou a inventar um aparelho que mantém o decanter gelado em um aparador, ao lado da mesa.
ADEGA
CARTA DE VINHOS
COPOS
SERVIÇO
ACONSELHAMENTO
VINHO EM TAÇA
TAXA DE ROLHA - R$65,00
Rua dos jangadeiros, 28 - Ipanema - Rio de Janeiro - Tel.: (21) 2247-6797
+lidas
1000 Stories, história e vinho se unem na Califórnia
Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?
Pós-Covid: conheça cinco formas para recuperar seu olfato e paladar enquanto se recupera
Os mais caros e desejados vinhos do mundo!
Notas de Rebeldia: Um brinde ao sonho e à superação no mundo do vinho