Aconteceu na China com fermentado de milho muito consumido por lá
por Redação
A manada de 14 elefantes andava em busca de comida quando, por acaso, encontrou uma barrica com 30 litros de vinho de milho, nos arredores de um vilarejo de Yunnan, província chinesa no sul do país que faz fronteira com Myanmar, Laos e Vietnã.
Por ali, vale dizer, os paquidermes da espécie asiática são comuns na região e, diz o folclore, adoram bebidas alcóolicas.
Dá para entender, afinal, porque os animais não só “abriram” as barricas, como se empanturraram com o vinho de milho guardado dentro delas.
A bebida, aliás, é comum na China e produzida com a fermentação alcóolica do cereal, num processo similar ao vinho de uvas que estamos acostumados.
De volta aos elefantes, eles secaram até a última gota do barril e só foram pegos porque, após a bebedeira, capotaram felizes e sonolentos, num jardim de chá na propriedade.
Mas quanto vinho um elefante precisa consumir para ficar bêbado?
Surpreendentemente os paquidermes possuem proporcionalmente menos sangue no seu corpo do que os humanos, assim a quantidade não é absurda. Para um elefante comum de três toneladas, dez litros de vinho com baixo teor alcóolico (na casa de 7%) bastam.
Os elefantes não são nem de perto a grande ameaça para os vinhos, afinal, alguns animais são conhecidos por sua fofurice e por atacar as uvas:
Estes animais não são nativos do país germânico, foram introduzidos pelo piloto de avião nazista Hermann Goering, em 1943, quando ele notou que a Alemanha não possuía uma grande fauna. Em 2005, os animais devastaram uma plantação de uvas inteira em Brandenburg, região oeste de Berlim.
A grande e crescente população de javalis selvagens tem sido um desafio para os vinhedos de Toscana. Esses animais contam com mais de 150.000 só na região de Toscana. Gênova chega a ter javalis urbanos que vasculham lixo. São poucos os predadores para controlar esses números.
Os javalis, animais de 80 a 100kg, vagueiam em bandos para afastar os lobos, comendo as uvas e achatando videiras.
Primatas com um gosto caro. Os babuínos sul-africanos devoram apenas as melhores uvas doces, como Pinot Noir e Chardonnay. Eles realizam inúmeras degustações de uvas e, se alguma for muito azeda, eles jogam tudo no chão, fazendo a maior sujeira.
Os travessos bichos pegam as frutas mesmo antes de crescerem ao nível de uma parreira, arrebentando os novos brotos das videiras e deixando apenas um buraco no chão.
Por razões óbvias, é ilegal atirar nestes animais na África do Sul, por isso os viticultores apenas constroem enormes cercas em volta de suas vinhas que atrapalham (mas não impedem) estes inteligentes macacos de entrarem.
Doces e com folhas leves, as uvas são o alimento ideal para o cervos.
Pensando em formas de proteger seus vinhedos, sem maltratar os bichinhos, viticultores norte-americanos instalaram em suas propriedades cercas elétricas, repelentes em spray e até suco de alho para afastar os animais.
Pesadelo. Este é o apelido dado aos pássaros pelos proprietários de vinhedos em todo o mundo.
Em Sonoma, Califórnia, viticultores de uma adega têm falcões aliados pairando sobre as vinhas assustando os enormes bandos de estorninhos que normalmente devoram uvas maduras.
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