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TBT O Paradoxo Francês. Relembre o estudo que mudou a forma de se ver o vinho

Foi o paradoxo francês, em 1979, o primeiro estudo que mostrou que além de reduzir o risco de doenças cardiovasculares, o vinho traz longevidade

Charge de Joanne AMLAG ilustra o Paradoxo Francês
Charge de Joanne AMLAG ilustra o Paradoxo Francês

por Jairo Monson De Souza Filho

As virtudes terapêuticas do vinho têm sido largamente discutidas em diversos meios nos últimos anos e o que chamou a atenção das pessoas, em geral, e dos cientistas, em particular, para este assunto, foi o Paradoxo Francês.

É bem sabido que comer gorduras saturadas, fumar e ser sedentário, entre outras coisas, são fatores de risco para doenças do coração.

Os franceses, quando comparados com outros povos do mesmo nível sócio-econômico-cultural, são mais sedentários, fumam mais e comem mais gorduras saturadas – os queijos, patês e manteigas são usuais na culinária francesa – e, no entanto, têm a metade dos problemas cardiocirculatórios. Esse é o Paradoxo Francês.

A ciência médica não para de encontrar explicações para isso. Mas a mais consistente, para alguns, e mais atraente, para muitos, vem do chamado “Estudo dos 18 países”, publicado na revista The Lancet, em 1979, por St. Léger e alguns colaboradores. Nesse trabalho, eles mostram que nos países em que, o consumo per capita de vinho é maior, a mortalidade por causa cardiocirculatória é menor, e vice-versa.

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