Quais castas são utilizadas nos vinhos do Porto e do Douro?

Esta é uma das regiões mais fascinantes no quesito vinificação

Redação Publicado em 18/03/2021, às 10h00 - Atualizado em 06/04/2021, às 17h18

 

Vinhedos no Douro e o rio que dá o nome da região passeando entre os parreirais 

O Douro é uma região fascinante e historicamente sempre produziu grandes vinhos das mais diversas castas autóctones. Aliás, é muito comum por lá ainda haver vinhedos de “Vinhas Velhas”, ou seja, uma mistura de castas não identificadas plantadas em conjunto, quase sem distinção entre as cepas. Com isso, as misturas para os Vinho do Porto, e também os tintos e brancos tranquilos da região são quase sempre repletas de variedades diferentes. 

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Mais recentemente, com a renovação dos vinhedos, os produtores têm optado por digamos “reduzir” um pouco a quantidade de cepas, dando preferência para as tintas Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Francesa, Touriga Nacional e Tinto Cão. Já nas brancas as mais escolhidas foram Malvasia Fina, Viosinho, Donzelinho e Gouveio. 

No entanto, ainda pode-se facilmente encontrar centenas de outras variedades com os nomes mais incomuns, e tão típicos da terrinha,  que se pode imaginar, as mais famosas são: Esgana Cão, Arinto, Bastardo, Cornifesto, Folgasão, Boal, Mourisco Tinto, a  famosa pelo seu toque de lavanda Donzelinho, Cercial, Côdega, Tinta Barroca, Periquita, Rabigato, Malvasia Corada, Tinta Francisca, Rufete, Moscatel Galego, Tinta Barca, Samarrinho entre tantas outras. Portanto, não são raros os “Field Blends”, ou seja, a vinificação de uvas que foram plantadas juntas em um mesmo vinhedo. 

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