Consumo de vinho importado cresce na Rússia

Ao mesmo tempo, a popularidade de bebidas típicas como a vodka e a cerveja está diminuindo

por Redação

Os russos estão consumindo mais vinhos importados e espumantes ao passo que a popularidade das bebidas tradicionais como a vodka e a cerveja está diminuindo, de acordo com um relatório da Wine Intelligence. 

Divulgação

40% dos entrevistados bebem vinho importado duas vezes por semana

O artigo The Russia Wine Market Landscape Report 2014, publicado pela Wine Intelligence, uma empresa que oferece consultoria aos produtores de vinho, detalha o comportamento e as atitudes dos consumidores de vinho importado nas cidades de Moscou e São Petersburgo, região que abriga um mercado consumidor de aproximadamente 6 milhões de pessoas.

O texto comparou os resultados de um estudo do comportamento dessa parte da população realizado em março deste ano e os resultados do mesmo estudo, porém, realizado em março de 2012.

De acordo com a comparação, a frequência do consumo de vinhos importados tem aumentado significativamente ao longo dos últimos dois anos, com 40% dos entrevistados dizendo que bebe vinho importado ao menos duas vezes por semana, em comparação com somente 29% em 2012.

Os estilos dos vinhos importados mais populares, segundo o estudo, são aqueles que apresentam sabor mais doce com características mais suaves, como é o caso de vinhos rosés e espumantes moscatéis. No caso dos espumantes, por exemplo, o crescimento do consumo no país resultou no aumento de importação, que dobrou nos últimos cinco anos.

O relatório mostrou ainda que a maneira como os russos tomam decisões de compra também está mudando. Para os entrevistados, a marca era o principal fator no momento da compra, mas as constantes ofertas nos preços dividiram opiniões sobre o que pesa mais . Com isso, o pensamento de que "o vinho é uma bebida cara" caiu de 62% para 51%, nos últimos dois anos.

“O mercado do vinho russo apresenta muitos desafios para as marcas, mas é claro que esse cenário está se tornando mais atraente do ponto de vista do consumidor”, afirmou o COO da Wine Intelligence, Richard Halstead.

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