Do alto das vinhas, a Quinta do Crasto vê o seu vinho ganhar o mundo

por Redação

Com uma localização extraordinária, em cima do rio Douro, e um design arquitetônico que provoca a ilusão de uma borda infinita, a famosa piscina da Quinta do Crasto foi projetada no início deste século pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura – vencedor do prémio Pritzker em 2011, o prémio maior da Arquitetura mundial

No topo de uma das elevações da região demarcada por Pombal, às margens do rio Douro, em Portugal, encontra-se a vinícola Quinta do Crasto. Cercada por vinhas e oliveiras, a propriedade é formada por adegas, uma capela e uma casa de hóspedes. Dos 130 hectares, 70 são destinados às vinhas. A forma de plantar em socalcos se deve à necessidade de retirar o xisto (mineral abundante na região) da terra e empilhá-lo formando degraus ao longo da elevação, impedindo, dessa forma, a erosão. Com isso, a casa no topo da elevação fica rodeada por linhas de plantações de vinhas e de antigas oliveiras que vão circunscrevendo o monte até a sua base nas margens do rio Douro. Por apresentar essa formação, se deu o nome de Crasto à vinícola. Oriundo do latim, o termo significa “forte romano”, antiga construção feita para rodear e proteger. A propriedade produz no Douro, anualmente, cerca de 1,5 milhões de garrafas de vinho do Douro e do Porto de diversas categorias, bem como 65 mil garrafas de azeite virgem extra a partir de olivais localizados nas regiões do Cima Corgo e do Douro Superior.

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Desde 2012, juntamente com a atividade vitivinícola, a Quinta do Crasto tem investido no enoturismo. A transformação de algumas das habitações de proprietários e caseiros em espaços preparados para um acolhimento de excelência de hóspedes e visitantes tem sido uma prioridade, sem nunca perder a matriz familiar e privada muito apreciada por quem procura vivenciar na Quinta do Crasto uma experiência vínica absolutamente única no Douro

Toda a parte arquitetônica da Cave de Barricas foi pensada de forma a potenciar o correto estágio dos vinhos e a ajudar a manter a temperatura e a humidade ideais no seu interior. No exterior, a Cave de Barricas é revestida a xisto e possui um teto de jardim no topo do edifício, ambos com uma função estabilizadora de temperatura e humidade

Na Cave de Barricas, 85% das barricas são de carvalho francês e 15% são de carvalho americano. A Quinta do Crasto trabalha com mais de dez marcas de barricas, utilizando-as em função das suas características únicas como a densidade de madeira ou a tosta interior de cada uma, aspetos que condicionam o estilo aromático da barrica e influenciam os aromas dos vinhos

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