Relatório mostra que, de 17 a 26 de setembro, Chile sofreu com intensas geadas, causando dano às vinhas
por Redação

As geadas que atingiram o Chile entre os dias 17 e 26 de setembro, de acordo com a Asociación de Ingenieros Agrónomos Enólogos, foi a mais grave e mais intensa em décadas e trará efeitos significativos na produção e no preço de comercialização das uvas chilenas. Porém, ainda é muito cedo para dar a dimensão exata do quanto a safra irá diminuir, pois foi feito apenas um primeiro relatório, sendo que novas geadas (algumas ainda mais graves) ocorreram depois dessa data.
Ainda assim, nota-se que a magnitude das geadas, tanto em intensidade e extensão, são as certamente as mais grave em décadas no Chile. Houve temperaturas muito baixas desde Copiapó até Traiguén, em áreas de cordilheira, litorâneas e do Vale Central devido à natureza polar do vento. Foram muitas horas de temperaturas abaixo de zero e muitas geadas seguidas, como em Casablanca, por exemplo, que, em 10 dias teve nove geadas.
Vale ressaltar que muito das uvas afetadas foram de mesa, mas as viníferas também, especialmente as variedades brancas e as que brotam mais cedo.
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