A Itália deverá encerrar o ano de 2024 com 41 milhões de hectolitros, uma alta de 7% em relação a 2023
por Redação
O setor vinícola italiano deve registrar uma safra de 41 milhões de hectolitros em 2024, um aumento de 7% em relação a 2023, conforme divulgado pela Ismea, Assoenologi e Unione Italiana Vini (Uiv), em Siracusa e Ortigia.
No entanto, a produção ainda está ligeiramente abaixo da meta ideal de 43 a 45 milhões de hectolitros. As condições climáticas tiveram um impacto significativo na safra de 2024, com secas no sul e excesso de chuvas no norte, mas ainda assim foi possível ampliar a produção no comparativo com o ano passado.
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O Vêneto permanece como a principal região produtora, com 27% da colheita nacional, seguido por Emilia-Romagna e Puglia. Abruzzo e Molise apresentaram aumentos expressivos em relação a 2023, enquanto regiões como Lombardia e Sicília registraram quedas significativas. A pesquisa realizada pela Ismea, Uiv e Assoenologi apontou uma recuperação no centro (+29,1%) e no sul (+15,5%), mas ainda abaixo dos níveis médios de produção dos últimos cinco anos.
Os preços ao produtor apresentaram um aumento médio de 11% para a campanha 2023/24, impulsionados principalmente pelos vinhos de mesa que teve alta de 42%. No entanto, os vinhos DOP mostraram retração, especialmente entre os brancos. Dados da Cantina Italia indicam que os estoques no final de julho estavam 14% abaixo do ano anterior, sinalizando um mercado que luta para absorver o produto de maneira consistente.
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O consumo doméstico italiano continua em leve declínio, e os sinais positivos das exportações não compensam as perdas internas. Vinhos espumantes registraram um crescimento de 11% em volume e 7% em valor nas exportações, enquanto vinhos a granel e bag-in-box tiveram quedas de 6% e 5%, respectivamente. Entre os principais mercados internacionais, os Estados Unidos e o Reino Unido mostraram leve recuperação, mas o Canadá, França e Suíça apresentaram desaceleração.
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