Programa de pesquisa vai investir cerca de R$ 30 milhões para criar novas técnicas de produção
por Redação
Com o aumento da temperatura global, é natural que os vinhos se tornem mais alcoólicos com o passar do anos. Quanto mais maduras as uvas, mais açúcar e, consequentemente, mais álcool é produzido durante a fermentação. Esse fenômeno já é visível no mundo todo. Porém, os produtores da Nova Zelândia estão fazendo um movimento para se tornarem líderes no quesito “baixo teor alcoólico”.
Um programa de pesquisa financiado pelo governo pretende sustentar essa ideia. Até o momento, cerca de R$ 30 milhões foram destinados ao programa que vista tornar o país “o produtor líder em vinhos de alta qualidade, baixa caloria e pouco álcool”.
A parceria para alcançar essa meta foi formada pela indústria vitivinícola local e os Ministério das Indústrias Primárias, que pretende investir cerca de R$ 15 milhões no período de sete anos. O restante virá de 17 vinícolas co-investidoras.
“O programa vai capitalizar com a demanda do mercado doméstico e internacional por vinhos ‘lifestily’ de qualidade, baixa caloria e pouco álcool, desenvolvendo técnicas novas e naturais de crescimento da vinha e produção do vinho na Nova Zelândia”, afirmou o CEO da associação de produtores do país, Philip Gregan.
Segundo ele, o diferencial do programa neozelandês em relação às tendências que se observam no mundo todo de produzir vinhos menos alcoólicos é que eles estarão “produzindo vinhos premium que podem ser facilmente feitos usando técnicas de viticultura sustentáveis e leveduras naturais – proporcionando uma importante diferença para os métodos existentes”.
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