O domínio senegalês dos Baobás acaba de obter a autorização para fabricar e comercializar seu primeiro vinho
por Glaucia Balbachan
Dois franceses apresentam a primeira safra de seu vinho senegalês
Foi em 2013 quando começou o projeto um tanto ousado de dois franceses, François Normant e Philippe Franchois, ambos cientistas da computação que queriam produzir um vinho em terras áridas.
Com baixo rendimento devido à falta de matéria orgânica, presença de cupins e primatas, em um país onde o mercado permanece muito confidencial e com uma população 95% muçulmana, a insistência dos dois sócios aventureiros do vinho valeu a pena.
Normant e Franchois apresentam a primeira safra de Clos des Baobabs autorizada para a fabricação e venda pelas autoridades senegalesas.
Para este vinho 100% Grenache foi feita uma viticultura sem herbicidas e com colheita manual. Seus produtores gostam de comparar com um Pinot Noir da Borgonha e promete atrair pelo terroir inusitado.
Vendidas por pouco mais de 36 euros, as 1000 garrafas provavelmente serão reservadas para um punhado de pessoas curiosas. Pelo menos por enquanto.
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