Imperador francês foi um grande apreciador da bebida, conheça, ou relembre as histórias de vinho e Napoleão Bonaparte
por Redação
O militar que se tornou um líder e Imperador, Napoleão Bonaparte, nasceu em 1769 na ilha da Córsega. Sua carreira foi meteórica e durante sua formação na escola militar, em 1782, ele fez amizade com Jean-Rémy Moët.
Reconheceram o sobrenome? Esse jovem era o neto de Claude Moët, o fundador da famosa casa de Champagne. A amizade dos dois foi longa e, certamente, trouxe muitas borbulhas para a vida de Napoleão e muita fama e prestígio para a Maison de Champagne.
Antes de cada campanha militar ele visitava a casa Moët & Chandon para estocar as garrafas que o acompanhavam nas viagens. Dessa amizade, a casa Moët recebeu a Legião de Honra da França, a maior ordem de mérito militar e civil que existe no país, pelos serviços prestados em estabelecer a boa reputação da França como líder mundial de vinhos.
Da parte da Moët & Chandon para Napoleão, entre outros tantos presentes, um deles é líquido e certo: o Champagne Moët Impérial, nas versões rosé em branca, que recebeu esse nome em 1869 em homenagem ao Imperador. Esse Champagne segue sendo produzido até hoje.
"Claramente, os prazeres obtidos com os vinhos são transitórios. Mas também o são os do ballet ou de uma performance musical. O vinho inspira e agrega muito ao prazer de viver" - Napoleão Bonaparte.
Pelo menos duas garrafas que pertenceram ao imperador sobreviveram e foram recentemente leiloadas. Uma garrafa que estaria com Napoelão durante a Batalha de Waterloo foi leiloada junto com dois chapéus de Bonaparte.
Estima-se que a garrafa seja de 1810 e ainda contenha vinho (talvez um Jerez, acreditam alguns enólogos). O criptograma pessoal de Napoleão ainda é preservado no pescoço da garrafa.
A segunda foi uma garrafa do vinho sul-africano Grand Constance 1821 degustada por Napoleão Bonaparte. Segundo a Groot Constantia, vinícola produtora do vinho e a mais antiga da África do Sul, tendo começado suas atividades em 1685, Bonaparte encomendava para Santa Helena mais de 30 garrafas por mês, antes de sua morte em 1821.