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Você sabe qual uva branca traz maior benefício à saúde?

Algumas uvas brancas possuem grande quantidade de antioxidantes, você sabe quais uvas brancas traz mais benefício à saúde?

Dois antioxidantes identificados no vinho branco são altamente benéficos para a saúde
Dois antioxidantes identificados no vinho branco são altamente benéficos para a saúde

por André De Fraia

Pesquisadores da Dinamarca, Alemanha e Polônia identificaram dois aminoácidos presentes no vinho branco com ações antioxidantes. Mas não é qualquer uva branca que trazem os mesmos benefícios.

Apesar do vinho ser uma bebida rica em substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes que trazem inúmeros benefícios para a saúde, comumente o vinho tinto é tido como o ideal, afinal muitas dessas substâncias estão na casca da uva e passam para o vinho durante o processo de maceração – inexistente na vinificação da gigantesca maioria dos vinhos brancos.

No entanto, um estudo que será publicado na revista Food Chemistry traz uma boa nova aos amantes do estilo.

Os pesquisadores estudaram a composição química de 120 vinhos brancos e destacam que duas substâncias têm alto potencial benéfico a favor da saúde: o hidroxitirosol e o ácido gálico.

A primeira é ligada a prevenção de câncer e favorece a saúde de cabelos, olhos e pele; já a segunda é vista como benéfica ao metabolismo, à saúde gastrointestinal, neural e cardiovascular.

Indo além, nessa amostra os pesquisadores perceberam que quatro uvas brancas se destacam das demais em concentração dessas substâncias:

  • Silvaner
  • Sauvignon Blanc
  • Riesling
  • Chardonnay

Lembrando que as pesquisas demonstram que as ações benéficas ocorrem apenas quando o vinho é consumido moderadamente.

Dieta Mediterrânea segue como modelo de consumo saudável

Dieta Mediterrânea segue como modelo de consumo saudável
A dieta é azeite, cereais, frutas, vegetais, peixes, tacticínios, condimentos e especiarias, acompanhado por vinho e chá

E se quiser ir a mais e buscar mais saúde conheça a dieta mediterrânea. Desde meados do século passado muitos médicos, nutricionistas e cientistas estudam o que se convencionou chamar de "dieta mediterrânea".

Esse termo surgiu da observação de pesquisadores da Fundação Rockfeler (EUA) que fizeram vários estudos pois estavam intrigados com o fato de que populações de países como a Grécia e a Itália tinham maior longevidade e saúde do que pessoas dos Estados Unidos, com maior acesso às redes de saúde e aparentemente melhores condições de vida.

Os estudos demonstraram que o regime alimentar dessas populações europeias, localizadas nas beiras do Mar Mediterrâneo, favorecia a longevidade e a menor ocorrência de doenças coronárias, diabetes tipo 2, câncer e obesidade.

A dieta foi reconhecida pela UNESCO em 2010 como Patrimônio Imaterial da Humanidade e na declaração oficial do órgão ela é descrita como sendo: "(...)a dieta é caracterizada por um modelo nutricional que se mantêm constante no tempo e espaço e que consiste principalmente em azeite de oliva, cereais, frutas frescas e secas, vegetais (verduras e legumes), uma quantidade moderada de peixes, produtos lácteos e carne, e muitos condimentos e especiarias, tudo acompanhado por vinho ou chás, sempre respeitando as crenças de cada comunidade".

Durante muito tempo alguns pesquisadores questionaram tanto a presença de carne, de queijos e leite e também o consumo diário de vinho. Mas as novas pesquisas apontam que dentro dos parâmetros de moderação e preparação, esses alimentos são realmente importantes na dieta.

Os queijos por conta de serem alimentos fermentados e pelo fato da gordura neles ter efeito neutro sobre alguns aspectos da saúde podem ser consumidos, assim como a carne vermelha magra. O vinho, como parte da refeição, também segue sendo recomendado e apoiado pelos pesquisadores.

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