Ilegalidade

Brasil apreende quase 57 mil garrafas de vinho por mês

Média foi feita com base no total apreendido pela Receita Federal em 2024

Imagem Brasil apreende quase 57 mil garrafas de vinho por mês

por Redação

Apenas nos primeiros nove meses deste ano, a Receita Federal já apreendeu 512.200 garrafas de vinho no Brasil – uma média de 56.911 por mês. Se comparada à média mensal de 2023, trata-se de um aumento de aproximadamente 18%, visto que em todo o ano passado foram apreendidas 578.229 garrafas (48.185/mês).

De acordo com o órgão do governo, o contrabando é o principal crime relacionado ao confisco dessas mercadorias, cujo valor somado até o último mês de setembro é de aproximadamente R$ 38 milhões. Os estados com mais apreensões foram Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, nessa ordem.

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“Os vinhos que entram no país sem o controle regular podem estar em desacordo com as normas sanitárias do país. Se a introdução é irregular, o consumidor brasileiro não tem garantia de que o produto atende às exigências mínimas nem se o líquido corresponde ao declarado na embalagem”, alerta a Receita Federal.

Dentre os possíveis perigos está a presença de substâncias contaminantes em níveis acima do permitido. O carbamato de etila, por exemplo, se forma naturalmente em alguns alimentos e é conhecido por ser carcinogênico em testes com animais e oferecer, potencialmente, o mesmo risco a humanos.

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Para evitar a compra de produtos ilegais ou irregulares, a Receita Federal e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dão algumas orientações:

  • Buscar estabelecimentos de confiança para realizar a compra
  • Desconfiar de produtos que não tenham as informações do importador
  • Suspeitar de vinhos vendidos a preços muito abaixo do mercado
  • Verificar as informações nos rótulos, incluindo o registro no Mapa

Quem tiver conhecimento de algum caso de contrabando, descaminho ou falsificação pode – e deve – entrar em contato com os órgãos competentes. Junto à Receita Federal, as denúncias podem ser feitas por meio do canal da ouvidoria do órgão. Outra opção é realizá-las por meio da plataforma Fala.br, da Controladoria Geral da União (CGU).

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