Seguindo as mais antigas tradições arquitetônicas do Alentejo, a Herdade do Sobroso construiu um paraíso em meio à bucólica paisagem portuguesa
por Arnaldo Grizzo
O cenário pode parecer um pouco repetitivo. Porções de terra por vezes árida, por vezes repletas de cultivos, por vezes de mata preservada. Casas e mais casas brancas, caiadas como se diz, com cornijas azuis ou ocre, espalhadas, seja na cidade, seja no campo. O Alentejo é uma terra de tradições. As casas, sempre térreas, são feitas de paredes de adobe (tijolos feitos geralmente de barro ou xisto, água e palha), são caiadas (pintadas com cal) a branco e cobertas com telhas de barro vermelhas, típicas desta região de Portugal. Envasamento (base mais larga do cunhal), cunhais (pilares na junção de duas paredes) e cornijas (espécie de moldura saliente na fachada), que são pintadas com as cores típicas do Mediterrâneo (azul ou amarelo ocre) - utilizando para isso pigmentos de óxido de ferro e cobalto misturados na cal - são alguns dos elementos que completam o estilo alentejano. A caiação, tão costumeira, geralmente é feita e renovada pelas mulheres em épocas estivais, ou seja, no verão. Ainda fazem parte da estrutura das casas, as chaminés, ligadas à cozinha, e os alpendres, usados para secar alimentos. Dentro das habitações, o chão costuma ser uma mistura de tijolos vermelhos com soalho. As paredes, obviamente, caiadas. Os tetos, estucados (revestidos com um tipo de argamassa geralmente feita de pó de mármore, cal fina, gesso e areia) para formar abóbodas, muitos com a estrutura à vista. #Q#
Uso das tradições #Q#
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