Aprenda o que consiste cada modalidade e escolha a sua preferida
por Redação
As duas trazem surpresas e formas diferentes de entender o vinho
O propósito de degustações verticais e horizontais são diferentes. Enquanto na primeira você busca identificar as influências do clima e da evolução em um mesmo vinho de safras diferentes, na segunda as comparações podem ser um pouco mais abrangentes.
Em uma degustação horizontal “típica”, você selecionará vinhos de uma mesma safra, de uma mesma região vitivinícola e de um mesmo estilo e/ou varietal. Por exemplo, você pode selecionar rótulos de Sauvignon Blanc de 2016 de diferentes produtores de Santa Catarina. Dessa forma, você pode comparar diferenças de vinificação e sutilezas de terroir entre vinhos produzidos em um mesmo ano.
No entanto, é possível criar degustações “horizontais” com outras variáveis que não somente a safra. É muito comum, por exemplo, vermos degustações de varietais de diferentes produtores e diferentes regiões – de safras iguais ou não. Um exemplo: uma seleção de diversos Carménère chilenos de regiões e produtores diferentes pode lhe dar uma ótima visão de como essa cepa se comporta em locais distintos. Quer ir além? Tente, por exemplo, Pinot Noir dos mais variados terroirs do mundo, como Borgonha, Califórnia, Nova Zelândia etc.
Provas horizontais geralmente ajudam os degustadores a identificar diferenças específicas nos estilos de vinificação ou ainda aprender a reconhecer características de um varietal, de uma região ou de um estilo. Elas costumam ser as preferidas das confrarias mundo afora.
Dependendo da frequência dos encontros, as confrarias tendem a “esgotar” alguns temas de degustação horizontal. Uma brincadeira interessante de fazer para alternar é uma prova em que a comparação dos vinhos deve ser feita de acordo com a harmonização, ou seja, quais vinhos combinam melhor com um determinado prato sugerido. Experimente e divirta-se.
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