Comprador afirma que vinho mais caro do mundo era falso e abre processo

Garrafa do Château d'Yquem de 1787 considerada a mais cara do mundo em 2006 seria falsa, segundo comprador

por Redação

Julian LeCraw Jr está processando a Antique Wine Company (AWC), uma empresa britânica que comercializa vinhos raros, de ter vendido vinhos falsificados, entre eles uma garrafa de Château d'Yquem datada de 1787 cujo valor de aproximadamente US$ 100 mil foi considerado o mais alto já pago por uma garrafa de vinho até 2006. O processo aberto por Julian LeCraw Jr pede US$ 25 milhões para reparar os danos.

Divulgação

Château d’ Yquem de 1787 teria sido falsificado

A ação judicial teve início quando Julian LeCraw Jr, de Atlanta, Estados Unidos, pediu que seus advogados abrissem um processo contra a AWC, alegando que a empresa vendeu a ele várias garrafas de vinhos clássicos falsificados. Dentre os exemplares estão várias safras do Château Lafite, datadas do século XIX, um 1908 Imperial do Château Margaux e a suposta garrafa de Yquem 1787.

Nos documentos apresentados ao tribunal, LeCraw explica que começou a comprar vinhos da AWC no início de 2000 e que, em janeiro de 2006, comprou a garrafa de Yquem. Então, em março de 2013, Maureen Downey, um comerciante de vinhos, fez uma visita a LeCraw e o alertou sobre a possibilidade de o Yquem e várias garrafas do Château Lafite não serem verdadeiras. De acordo com Downey, além do Yquem e dos Lafite, os vinhos do Château Margaux também seriam falsos.

A AWC reagiu fortemente com as alegações e disse que “vai se defender da ação judicial vigorosamente”. “The Antique Wine Company nega veementemente as alegações feitas por Le Craw. Nossos advogados estão se correspondendo com os de LeCraw há meses e providenciaram provas de que as alegações feitas são infundadas. Essa evidência inclui extensa informação na hora da venda para mostrar a autenticidade desses vinhos e documentos subsequêntes verificando a informação original", apontou a loja em nota.

palavras chave

Notícias relacionadas