por Redação
A cultura da vinha tem remotas tradições na Região do Minho. As mais antigas referências que se conhecem da existência de produção de vinho, no que é hoje a Região Demarcada, remontam à época romana. No entanto, a mais antiga menção conhecida a estes vinhos encontra-se num documento datado de 1606, passado pela Câmara do Porto.
#R#Esta região estende-se por todo o Noroeste de Portugal na zona tradicionalmente conhecida por Entre-Douro-e-Minho. Está situada numa zona de relevo muito variado, com exposição atlântica e clima caracterizado por elevada pluviosidade, umidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas.
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| Região do Minho |
Quanto à condução da vinha, o enforcado ou uveira era a forma mais tradicional. Os produtores deixavam as vinhas treparem pelas árvores, evitando a excessiva umidade do solo e proporcionando um visual fantástico. Esta característica exigia dos vinicultores o uso de longas escadas durante a época da colheita, já que as vinhas podiam atingir até 7 m de altura.
Devido à qualidade dos vinhos e à sua especificidade, toda a região foi delimitada para a produção de "VQPRD" Vinho Verde, conferindo assim a exclusividade do uso desta designação a um vinho com características peculiares, já consagradas por uma longa tradição, associado a uma região produtora bem determinada, e também inconfundível, a nobre Região do Minho.
Segundo a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, as cepas brancas de melhor qualidade são Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Arinto e Avesso. De Alvarinho, também nascem os vinhos conceituados de médio corpo, com grau alcoólico médio de 11,5%. Já os vinhos brancos nas demais regiões são mais secos, aromáticos, leves e com teor alcoólico mínimo de 8%. A produção de vinho tinto ocorre em menor escala e vem caindo anualmente, sendo pouco exportados.
A região dos Vinhos Verdes constitui a segunda região exportadora de Portugal, perdendo somente para a dos vinhos do Porto. É também considerada a maior região delimitada de Portugal, dividida em 9 sub-regiões: Monção, Lima, Cavado, Ave, Basto, Sousa, Amarante, Baião e Paiva.
Principais castas:
TINTAS: Amaral, Borraçal, Alvarelhão, Espadeiro, Padeiro,
Pedral, Rabo de Anho e Vinhão.
BRANCAS: Alvarinho, Arinto (Pedemã), Avesso, Azal, Batoca,
Loureiro e Trajadura.
Características dos vinhos:
TINTOS: Possuem uma cor intensa e aroma vinoso particular.
BRANCOS e ROSADOS: Possuem aroma frutado e jovem, associado
a uma frescura ímpar.
Entidade certificadora:
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes é a entidade responsável
pela certificação do DOC "Vinho Verde" e do Vinho Regional Minho .
A Caves do Monte, é uma empresa que se dedica à produção, engarrafamento e comercialização de vinhos. Fundada em 1992, em Sousela, tem como principais objetivos divulgar os vinhos verdes da Região onde foi criada valorizar as suas qualidades e promover, de uma forma mais elaborada, todas as potencialidades de uma sub-região que possui pequenas quantidades de vinhedos, onde se produzem Vinhos Verdes de grande qualidade. Abrangendo todo o mercado português e atingindo também o mercado externo, continua mantendo uma qualidade acima do normal em todos os vinhos que produz, engarrafa e comercializa, através de uma política comercial agressiva compatível com a qualidade que lhe é peculiar
NOME: Caves do Monte - Vinhos, Lda |
NOME: Quinta da Larosa |
NOME: Quinta das Touquinheiras |
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