por Redação
Em 1716, o marquês Nicolas Alexandre de Ségur consolidou o sucesso inicial de Lafite, ele melhorou as técnicas de vinificação e, acima de tudo, aumentou o prestígio de vinhos finos nos mercados estrangeiros e na corte de Versalhes, ele ficou conhecido como "O Príncipe do Vinho", e o vinho de Lafite tornou-se "O Vinho do Rei", com o apoio de um embaixador competente, o Marechal de Richelieu
As primeiras referências a Lafite são do ano de 1234. Acredita-se que o nome tenha surgido do dialeto gascão “la hite”, que significa colina. A propriedade pertenceu ao “príncipe das vinhas” Nicolas-Alexandre de Ségur e foi apontado pelo Marechal de Richelieu como a “fonte da juventude” em um encontro com o rei Luís XV. O Château já era famoso – sendo um dos vinhos preferidos de Thomas Jefferson e tendo sido classificado como Premier Cru Classé em 1855 – e tinha passado por diversas mãos quando, em 1868, o barão James de Rothschild comprou a propriedade por 4,4 milhões de francos. O barão, porém, morreu três meses após a compra, deixando o Château nas mãos dos filhos Alphonse, Gustave e Edmond. Em 1985, uma garrafa de Lafite de 1787, que supostamente pertenceu a Thomas Jefferson, foi leiloada por US$ 156 mil, o maior preço já pago até então por um vinho. A autenticidade da garrafa, contudo, foi posta em dúvida e é alvo de intrigas e questões judiciais até hoje.
A vinha consiste em três áreas principais: as encostas ao redor do Château, o platô adjacente de Carruades, a oeste, e 4,5 hectares na vizinha Saint Estèphe, a vinha ocupa 112 hectares e é bem drenada e bem exposta, com solo composto por cascalho fino e profundo, misturado com areia eólica em um subsolo de calcário terciário
As uvas de cada lote são fermentadas em cubas separadas, a fim de preservar a identidade do terroir em que as uvas amadureceram, na Lafite, tradição e progresso técnico andam de mãos dadas, a fermentação ocorre em duas salas de cubas: uma com grandes cubas de carvalho tradicionais e outra com cubas modernas de aço inoxidável