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  • Semestre surpreendente

    Depois de um ano fraco e de muita desconfiança, setor de importados apresentou grande crescimento no primeiro semestre de 2014

    por Por Adão Morellatto e Christian Burgos

    Como já é de praxe, sempre que os mais recentes números de importação são compilados, divulgamos em ADEGA. Agora analisamos o primeiro semestre de 2014, no qual tivemos uma surpresa.

    Este mercado realmente surpreendente, sempre. Quando ainda lamentávamos o resultado negativo de -3,22% em 2013 e havia a desconfiança de que 2014 não seria diferente, ao menos até aqui, a performance foi surpreendente. O crescimento acumulado do primeiro semestre foi de 19,30% em valor e de 16,97% em volume, comparando com o mesmo período de 2013. É verdade que instintivamente, conseguíamos perceber os indícios de crescimento, mas não nesse patamar.

    Não acreditamos que o efeito de Copa do Mundo tenha sido o elemento motivador, mesmo porque, o torcedor habitual não é consumidor desse perfil de produto. O mais certo é acreditar que isso se deve mais ao desempenho dos empresários do setor, que estão diversificando suas opções e qualificando ainda mais seu portfólio de produtos. A infinidade de consumidores brasileiros adquirindo produtos no exterior é uma característica consolidada no setor e, ao mesmo tempo que afeta a venda de vinhos no Brasil, também chama a atenção de produtores médios e pequenos que, apresentando aqui seus produtos, buscam estabelecer uma relação comercial sólida e consistente. A pergunta é se isso se dará nas mãos dos importadores consolidados, se abrirá espaço para a importação direta pelos pontos de vendas, se por novos e pequenos importadores ou até pela presença direta dos produtores estrangeiros no país.

    Segue abaixo o comportamento dos principais exportadores neste semestre, aqui só computado a N.C.M.: 2204.21.00 (vinhos finos).

    CHILE

    Inacreditável a performance deste player. Sozinho representou market share neste semestre de 40,33% em valor e de 48,08% em volume, quase a metade do mercado brasileiro. Mantém seu valor médio em USD 28,63 por caixa (12 unidades), conseguindo, dessa forma, apresentar vinhos mais atraentes economicamente que os exemplares argentinos em 25,22% de diferença. Por terem políticas mais voltadas à exportação, estabilidade cambial e econômica, consumo interno incapaz de absorver o crescimento da indústria e não sofrer interferências governamentais como os argentinos, eles ganham cada vez mais escala. Comparando com os dados de 2013 (semestre), apresentam um crescimento de 31,61%

    ARGENTINA

    Foi o exportador que apresentou o menor crescimento neste comparativo, com apenas 8,45% de valor. Apresenta 19,18% de share em valor e 18,26% em volume. Um dado relevante é que, na média, os vinhos argentinos estão na mesma faixa de preço que os vinhos de Portugal e da Itália. Dessa forma, é compreensível o baixo crescimento, em um mercado altamente competitivo e que apresenta uma das maiores diversidades do mundo. Algo deve ser feito por lá, pois essa queda não é só aqui no Brasil, mas manifesta-se de forma epidêmica em outros mercados globais.

    PORTUGAL

    Em linha com seu posicionamento contínuo, neste semestre mantém sua participação de 12,50% em valor e 11,72% em volume, com crescimento de 12,90% e custo médio de USD 36,42 por caixa.

    ITÁLIA

    Também em conformidade com sua já tradicional concorrência com Portugal, entre o terceiro quarto lugares, cresce à taxa de 9,04% em valor e queda de -4,34% em volume, evidenciando a caída vertiginosa da importação de vinho tipo Lambrusco, dado a novas políticas regionais na Itália e valoração do produto.

    FRANÇA

    Os vinhos franceses exigem respeito. O custo médio chega a ser o dobro dos demais (exceto da Espanha), com média de USD 72,41 por caixa. E ainda apresentam crescimento de 14,48% em valor e 11,56% em volume. Estão conseguindo vender aqui produtos de valor agregado de médio a alto.

    ESPANHA

    Segue sua trajetória de crescimento quantitativo, com share de 16,37% em valor e de 21,03% em volume, e custo médio de USD 43,12 por caixa. Tem se firmado no Brasil como origem de destaque em relação custo-benefício.

    DEMAIS PAÍSES

    No montante, representam apenas 5,12% de participação, mas também com crescimento de 25,57% em valor e de 5,43% em volume.

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