Em 2023

Turismo enogastronômico movimenta € 40 milhões na Itália

Vinho é o principal produto procurado por quem faz esse tipo de viagem no país

Imagem Turismo enogastronômico movimenta € 40 milhões na Itália

por Redação

O turismo enogastronômico movimentou € 40,1 milhões na economia da Itália em 2023, dos quais cerca de € 9 milhões foram em atividades diretas. O número está em um relatório divulgado na segunda-feira (16.dez.2024), pela Associazione Italiana Turismo Enogastronomico (Aite), e reflete o crescimento dessa vertente.

Segundo o documento, 70% dos italianos afirmaram ter feito ao menos uma viagem com tal foco durante os últimos três anos – uma alta de 12% em relação a 2023 e um crescimento de 49% desde 2016. A maioria (50,7%) escolheu algum destino nacional e 13,5% chegaram a visitar mais de um local, incluindo um no exterior.

Clique aqui e assista aos vídeos da Revista ADEGA no YouTube

Internamente, a região mais procurada é a Toscana – uma das mais tradicionais e reverenciadas da Itália, quando o assunto é vinho. Depois, aparecem as regiões de Puglia, Emilia-Romagna, Sicília e Campânia, nesta ordem. Entre os estrangeiros que viajam ao país, a cidade de Nápoles também ganha um destaque especial.

Em termos de produto, o vinho é o que mais impulsiona essas viagens, sendo o preferido por 38% dos entrevistados. Em seguida, aparecem no coletivo nacional o azeite extra virgem (24%), a pizza (22%), as massas (15%) e os queijos (11%). Os viajantes também foram divididos em cinco categorias, de acordo com o aquilo que buscam. A saber:

  • Investigadores: viajam para ter novas experiências enogastronômicas, entrar em contato com a comunidade da região e mergulhar na cultura local (são 42,1%)
  • Festeiros: se aproximam da comida e do vinho como uma “desculpa” para passar tempo com outras pessoas e se divertir (23%)
  • Intelectuais: têm como objetivo enriquecer a própria bagagem cultural (19%)
  • Filho das Flores: buscam o próprio bem psicológico (11,5%)
  • Hedonistas: querem se entregar ao luxo por meio da viagem enogastronômica (4,3%)

LEIA TAMBÉM: Toscana e o bom vinho italiano

Com o objetivo de melhorar a experiência das pessoas e acelerar o enoturismo, o relatório também propõe dez ações, dentre as quais: melhorar a acessibilidade a zonas rurais e ao interior do país, investir mais na formação de profissionais especializados e criar um plano nacional de comunicação e promoção da atividade.

Responsável por fazer a edição do documento, a professora Roberta Garibaldi afirma que as medidas são importantes para que o turismo gastronômico e de vinhos siga com um “crescimento sustentável, capaz de valorizar as identidade territoriais, promover a inovação e garantir benefícios econômicos generalizados”.

ABAIXO, OS MELHORES VINHOS ITALIANOS RECÉM-DEGUSTADOS ⬇ 

palavras chave

Notícias relacionadas