Projeto de lei

Teresópolis pode virar ‘capital do vinho’ do Rio de Janeiro

Texto de autoria do deputado estadual Jair Bittencourt ainda passará por comissões

Teresópolis fica na serra fluminense, a cerca de 100 km da capital do Rio de Janeiro - Divulgação | Secretaria Municipal de Turismo de Teresópolis
Teresópolis fica na serra fluminense, a cerca de 100 km da capital do Rio de Janeiro - Divulgação | Secretaria Municipal de Turismo de Teresópolis

por Redação

A cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, pode ganhar o título de “Capital estadual do vinho”, se o projeto de lei nº 4.386/2024 for aprovado. O texto, de autoria do deputado Jair Bittencourt (PL), foi proposto no início de novembro (5.nov.2024) e ainda será analisado por comissões da assembleia legislativa do estado.

De acordo com a argumentação do autor, o município tem se consolidado como um polo de produção de vinhos fluminense e está preparado para “se destacar como referência regional e nacional”. Ele também ressaltou a presença de vinícolas na região desde 2019 e as respectivas projeções de crescimento para os próximos anos.

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Segundo ele, apenas uma delas estima produzir mais de 320 mil garrafas anualmente, por meio da técnica da dupla poda, que adapta o ciclo das videiras ao clima local. “Esse crescimento impulsiona a economia, gera novas oportunidades de emprego e posiciona Teresópolis no cenário nacional de produção vinícola”, afirma.

O projeto de lei ainda defende que o setor tem colaborado para a diversificação da economia municipal, com hotéis, restaurantes especializados e wine bar. “Conferir a Teresópolis o título de capital do vinho do Rio de Janeiro valoriza o impacto econômico, turístico e científico trazido pela expansão vitivinícola na cidade.”

LEIA TAMBÉM: Entenda o que é a técnica de dupla poda

Conforme consta no portal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o projeto de lei está na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça). O texto também deve passar por outras três comissões: de Economia, Indústria e Comércio; de Turismo; e de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional, antes de ir à votação no plenário.

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