A pesquisa mostrou que 55% dos entrevistados da Geração Z acreditam que o investimento em vinho oferece estabilidade a longo prazo
por Redação
Uma pesquisa com 2.000 investidores no Reino Unido encontrou ligações entre a Geração Z – de pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010 – e o investimento em vinhos finos. Quase metade de todos os entrevistados (de várias gerações) disseram ter investido nos chamados ativos “alternativos”, como vinho fino, uísque, arte ou criptomoeda, mas essa proporção subiu para 62% entre os menores de 25 anos.
Encomendada pela Bordeaux Index e conduzida pela agência de pesquisa de mercado 3Gem, a pesquisa sugere que os investidores mais jovens “estão se voltando para o vinho fino” como forma de aumentar seus ganhos. Dos entrevistados com menos de 25 anos que investem em vinho, quase três quartos gastam até £ 20.000 por ano em garrafas, segundo a pesquisa. Cerca de 7% disseram que gastam entre £ 50.000 e £ 500.000 por ano.
Embora nada seja garantido em termos de retorno, 55% dos entrevistados da Geração Z disseram acreditar que o investimento em vinho oferece estabilidade a longo prazo dentro de um portfólio amplo. Além disso, 39% de todos os entrevistados – de todas as faixas etárias – disseram que escolheram o vinho devido ao seu ponto de entrada relativamente acessível, em comparação com outros ativos alternativos.
Matthew O'Connell, chefe de investimentos da Bordeaux Index e CEO de sua plataforma LiveTrade, disse: “Para aqueles preocupados com o que 2022 pode trazer para seus investimentos, a clara preservação do capital do vinho durante a pandemia e seu desempenho superior em 2021 (+19% versus +14% para ações do Reino Unido) é claramente muito encorajador”.
Relatório recente da Liv-ex mostrou que o vinho premium não sofrei diante das turbulências globais causadas pela Guerra da Ucrânia e foi no primeiro trimestre um investimento melhor que o índice Dow Jones, por exemplo.