O furacão Fiona trouxe um clima bom para um bom vinho tinto encorpado, mas servir ele no meio do furacão não é tão fácil!
por Redação
O Furacão Fiona foi um dos grandes eventos climáticos que devemos nos acostumar no chamado “novo normal”. Ele atingiu parte do Caribe, os Estados Unidos e principalmente o Canada, onde foi considerado o pior evento climático das últimas duas décadas.
A poderosa tempestade varreu casas e as jogou no mar e causou grandes cortes de energia em várias partes do leste canadense.
Para dar uma dimensão da intensidade dos ventos, um homem documentou um experimento simples com um copo e uma garrafa de vinho.
O clipe mostra o homem de pé repetidamente tentando despejar em seu copo enquanto estava em uma varanda. Cada vez que tenta encher o copo, o vinho é levado pelos ventos fortes.
I’ve watched a lot of live hits today, but this might be the best demonstration of the Magdalen Islands winds so far 😂 Posted by Sven Meier, reposted with his permission. pic.twitter.com/8qT2MiPjXA
— Kate McKenna (@katemckenna8) September 24, 2022
O clipe foi compartilhado no Twitter pela jornalista da CBC Montreal, Kate McKenna, que escreveu: "Eu assisti a muitos hits ao vivo hoje, mas esta pode ser a melhor demonstração dos ventos das Ilhas Magdalen até agora. Postado por Sven Meier, republicado com sua permissão."
Eventos climáticos extremos estão sendo mais comuns mundo afora e, claro, afetam os vinhos de uma maneira direta. A safra 2022 na Europa foi considerada uma das mais desafiadoras depois de um inverno quente, geadas, granizo e falta de chuva.
As técnicas são as mais diversas, desde acender pontos de fogo pelo vinhedo, as famosas velas, e utilizar até helicópteros para espantar a geada, quanto canhões de calor para manter o vinhedo aquecido durante as, agora comuns, geadas da primavera, ou geadas tardias.
Outras ações visam atualizar o vinhedo para as mudanças climáticas, Bordeaux por exemplo, aprovou em 2021 seis novas castas depois de um estudo de 52 variedades. As tintas Arinarnoa, Castets, Marselan e Touriga Nacional e as brancas Alvarinho e Liliorila, prometem ser o futuro do vinho bordalês caso as previsões dos cientistas se confirmem.