por André De Fraia
A uva Cabernet Sauvignon possui capacidade para se adaptar a climas e solos diversos, e pode trazer aromas peculiares
God save the Queen!
Mas hoje não estamos pensando na Rainha Britânica ou qualquer outra de carne e osso, mas na rainha das uvas, hoje, 29 de agosto é o dia mundial da Cabernet Sauvignon.
Casta que nasceu com esse nome apenas no século XVIII, mas histórias contadas desde o século I d.C. dão conta de que ela já estava por aí há mais tempo. O que com certeza sabemos é que se trata de um cruzamento de Cabernet Franc com Sauvignon Blanc ocorrido naturalmente em algum tempo perdido da nossa história.
Hoje, a Cabernet Sauvignon é a uva mais difundida e mais popular do mundo. Todos quando começam a tomar vinho aprendem a se referenciar, e porque não reverenciar, a simplesmente Cabernet.
Originária de Bordeaux no sudoeste francês, a Cabernet Sauvignon, apesar de encontrada em basicamente todo terroir do mundo, tem alguns locais prediletos para dar grandes vinhos com características singulares.
O Cabernet Sauvignon da margem esquerda de Bordeaux é encorpado com aromas de frutas vermelhas e taninos complexos que enchem a boca.
Essa variedade é conhecida como uma clássica francesa e é o resultado do cruzamento das uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc
Muito diferente do vinho da mesma casta nascido no chileno Valle del Maipo. O Cabernet Sauvignon de lá tem aromas de frutas maduras, especialmente goiaba, notas de especiarias como pimenta negra, um característico mentol e taninos sedosos.
Mas não só de elegância vive a realeza. Por ser muito difundida é possível encontrar Cabernets de diversos locais e, claro, nem todos são excelentes para a casta. Nos últimos anos o mercado tem sido inundado de Cabernets que deixam a desejar e não fazem jus à coroa.
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Curiosidade:
Apesar de ser a mais popular e difundida casta, a Cabernet Sauvignon não é a mais plantada do mundo. Estudos divergem entre a espanhola Airén e a oriental, que na verdade nasceu nos EUA, Kyoho como a mais cultivada do mundo.
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