Filoxera é estudada desde os século XIX e ainda não há uma forma de se livrar da praga
por Redação
Um novo estudo, publicado na revista BMC Biology, lança luz sobre as origens e a propagação da filoxera e fornece uma análise detalhada da sequência do genoma do inseto, o que pode ter implicações mais amplas em seu manejo no vinhedo daqui para frente.
O inseto se alimenta das raízes da videira, restringindo a absorção de nutrientes e água e danificando a planta, deixando-a vulnerável a infecções. A videira fica enfraquecida e acaba morrendo. Desde que foi identificada, os viticultores controlaram a praga enxertando videiras em porta-enxertos americanos, que evoluíram para serem resistentes ao inseto.
O estudo observa que a filoxera encontrada na bacia do rio Mississippi, alimentando-se de vinhas selvagens de vitis riparia, “provavelmente foi a principal fonte da invasão à Europa”. A propagação subsequente do inseto para partes da América do Sul e oeste da Austrália “foi o resultado de introduções secundárias de fontes europeias”.
A análise da sequência genômica do DNA nuclear da filoxera encontrou um total de 2.700 genes, a maior família de genes já identificada em um genoma. Os pesquisadores acreditam que o grande número de genes é essencial para a interação entre a filoxera e as videiras.
» Receba as notícias da ADEGA diretamente no Telegram clicando aqui
+lidas
1000 Stories, história e vinho se unem na Califórnia
Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?
Pós-Covid: conheça cinco formas para recuperar seu olfato e paladar enquanto se recupera
Os mais caros e desejados vinhos do mundo!
Saiba o porquê comprador de vinho nunca pode ser enganado