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  • Maceração carbônica

    Por que optar pela maceração carbônica?

    As vantagens da técnica de maceração carbônica e os riscos na produção de vinho tinto

    As uvas submetidas ao processo têm, além de suas cadeias de açucares, também seu ácido málico quebrado - Divulgação
    As uvas submetidas ao processo têm, além de suas cadeias de açucares, também seu ácido málico quebrado - Divulgação

    por Redação

    Mas, afinal de contas, por que optar pela maceração carbônica? 

    As uvas submetidas ao processo têm, além de suas cadeias de açúcares, também seu ácido málico – um dos principais ácidos presentes nas uvas, mais agressivo e menos agradável ao paladar – quebrado. Assim, tintos produzidos por meio desse processo são reconhecidos por apresentar corpo leve, coloração brilhante e suave, caráter frutado e taninos mais macios, ideais para serem bebidos jovens. Normalmente apresentam aromas e sabores bastante peculiares e próprios.

    Ainda que os vinhos de maceração carbônica mais conhecidos sejam os de Beaujolais – até porque naquela região essa técnica de vinificação é bastante utilizada – é comum vê-la na produção de Gamay por toda a França, ou de Carignan em Languedoc-Roussillon, e também de forma interessante no sul do Rhône. E ainda é comum na Rioja, onde é utilizada de modo parcial nos chamados “tintos del año”.

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    Sua utilização vem sendo observada com cada vez mais frequência em regiões vinícolas de outros países, na busca de vinhos com mais frescor e cheios de fruta, menos extraídos e concentrados e, acima de tudo, mais acessíveis, fáceis de beber e parceiros ideais de vários tipos de comida.

    Prova disso, é o uso dessa técnica, por exemplo, no Piemonte, para criar vinhos mais alegres e serem desfrutados quando jovens e de forma mais descompromissada. E parece que isso é apenas um começo, haja vista o número crescente de produtores também da Argentina, do Chile e até do Brasil, que estão experimentando a maceração carbônica muito além da Gamay.

    Isso é muito bem-vindo, pois esse tipo de experimentação oferece ainda mais possibilidades de interpretação e estilo a inúmeras cepas, mostrando versões pouco usuais e muitas vezes muito boas de certas variedades, como Tempranillo, Cabernet Franc, Barbera, Pinot Noir, País, Malbec e Tannat, por exemplo.

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    Riscos

    A maceração carbônica traz consigo alguns riscos. O principal deles é a elevação do pH e redução da acidez do vinho, que pode criar ambiente propício para o surgimento de Brettanomyces. Outro é a acidez volátil, advinda da eventual não eliminação do oxigênio do ambiente, que pode incentivar o crescimento de Acetobacter, bactéria capaz de estragar todo o vinho, transformando-o em vinagre.

    * Texto originalmente publicado na edição 114 da Revista ADEGA, de abril de 2015 e republicado após atualização

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    UvaVinhosmaceração carbônica

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