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    Quinta da Touriga: a herança de Jorge Rosas no Douro

    ADEGA revela, com exclusividade, os detalhes da vertical do tinto Quinta da Touriga-Chã, da região do Douro

    por Eduardo Milan

    touriga-chã
    Como Jorge Rosas transformou a visão do pai em vinhos de referência no Douro

    A história da família de Jorge Chamis Rosas, hoje ex-CEO da Ramos Pinto, mistura-se com a própria história do vinho na região do Douro. Seu bisavô, António Ramos Pinto, foi sócio e fundador da centenária Adriano Ramos Pinto e seu pai, José António Castro Ramos Pinto Rosas, é reconhecido como um dos maiores responsáveis pela evolução da viticultura nessa região.

    Aposentado em 1990, depois de 50 anos de sua vida dedicados à empresa familiar e à vitivinicultura, José Rosas “não conseguiu ficar longe das videiras e do vinho por muito tempo”. “Lembro de chegar em casa e encontrar meu pai na sala debruçado sobre mapas e cartas topográficas espalhados pela mesa e pelo chão em busca do lugar que considerava perfeito. Viajamos até encontrar uma propriedade com cerca de 20 hectares no Douro Superior, perto de Vila Nova de Foz de Côa”, conta Jorge.

    Clique aqui e assista aos vídeos da Revista ADEGA no YouTube

    jorge rosas
    Com a Quinta da Touriga, Jorge Rosas dá seguimento ao sonho de seu pai, José António Castro Ramos Pinto Rosas

    “Meu pai me levou até lá e me perguntou: ‘Essa é a propriedade que acredito ser a ideal para fazer um grande vinho, só que já estou velho. Ele me deu alguns dias para pensar e decidi que deveríamos comprar aquelas terras”. Naquele período, essa parte do Douro era praticamente inexplorada em termos de vitivinicultura. Lá, ele plantou 8,5 hectares, com cerca de cinco mil plantas por hectare, em solos parte de xisto e parte de granito, através da seleção massal da Quinta de Ervamoira, de 1974.

    “Meu pai idealizou o vinho inspirado no mítico Barca Velha, buscando um meio termo entre xisto e granito”, diz Jorge. Inovando mais uma vez, José Rosas decidiu preencher a vinha com cerca de 80% Touriga Nacional – por isso o nome Quinta da Touriga –, o que era pouco usual, devido à baixa produtividade dessa casta e também porque, na época, a Touriga ainda não tinha em Portugal o prestígio que tem agora.

    Herança

    José Rosas faleceu em 1996 e, em 2001, Jorge lançou a primeira safra do Quinta da Touriga-Chã. Dando sequência ao projeto idealizado pelo pai, em 2004 concluiu a construção da vinícola, que, em 2006, recebeu o “Prêmio de Arquitetura do Douro”. Atualmente, a quinta tem 11 hectares de vinhedos, porém Rosas revela que, se tudo der certo, até o final do ano terão 40, já que está tudo encaminhado para adquirirem a propriedade vizinha.

    LEIA TAMBÉM: A história do vinho do Porto

    Contando com o auxílio do enólogo residente José Luís Catarino Silva e do consultor João Brito e Cunha, a Quinta da Touriga elabora dois rótulos, o ícone Touriga-Chã (5 mil garrafas) e o Puro (10 mil garrafas). “Sempre senti a necessidade de fazer alguma coisa em agradecimento a tudo o que meu pai fez para mim”. Pela degustação de seus rótulos, está conseguindo.

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