O papel do carvalho na formação de vinhos com notas de manteiga
por Redação

Manteiga no vinho? Sim, falamos em aromas, sabores e 'textura', sensação de boca quando descrevemos, ou lemos a respeito de um vinho 'amanteigado'. Não há melhor exemplo do que o Chardonnay, embora não seja ele o único quando analisamos um fenômeno que pode estar relacionado à casta, à vinificação e ao tratamento do vinho na adega.
A fermentação é um primeiro ponto a se considerar, que gera subprodutos como o diacetil, muito conhecido também no mundo cervejeiro e aceitável em certos estilos da bebida feita de cereais maltados, assim como ocorre na esfera do vinho.
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O diacetil gera aroma e sabores relacionados à manteiga, assim como o mel e o caramelo, muito associados no olfato às pipocas para fornos de micro-ondas, que contêm a substância em suas fórmulas.
Na produção do vinho, a incentivada fermentação malolática vai resultar em produção adicional de diacetil, no momento em que o ácido málico da bebida é convertido em ácido lático, suavizando e deixando o vinho mais 'cremoso'.
Em seguida temos o armazenamento em barris novos de carvalho, que, em casos como o dos Chardonnays, vai enfatizar a sensação amanteigada e 'arredondar' o vinho. Portanto, mais uma vez quando se fala em nossa bebida preferida, dependerá do paladar e do gosto de cada um a opção por vinhos com mais 'manteiga', ou mais ácidos e leves na boca.
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