Making of

Saiba como o vinho é produzido

Um guia ilustrado do seu processo de fabricação

por Redação

Tudo começa com as uvas. É importante que elas sejam colhidas no momento certo. Nem verdes demais, nem maduras demais, se não o vinho irá sofrer as consequências. As uvas colhidas contém a potência do vinho: você pode fazer um vinho ruim com boas uvas; mas não um bom vinho com uvas ruins.

Os colhedores vão à vinicultura. Essa é a parte excitante do ano e todos os produtores esperam boas condições climatológicas durante a colheita. Um mau tempo pode arruinar tudo.

As uvas colhidas são colocadas em um carro para que possam ser transportadas.

Cada vez mais as uvas estão sendo colhidas maquinalmente, por causa de um melhor custo-benefício. Nas regiões quentes a qualidade pode ser preservada se a colheita for realizada à noite, quando o clima é mais ameno, o que propicia o uso da tecnologia.

A máquina arranca a baga da uva fora do vinhedo. Em seguida, despeja-as em caixas para ir à adega.

Essas são as uvas cortadas pela máquina passando por um processo de controle de qualidade.

As frutas colhidas à mão chegam à adega em aos cachos inteiros.



As uvas são selecionadas manualmente conforme a sua qualidade. Quaisquer uvas maduras ou podres, juntamente com folhas e pecíolos, são removidas.

As uvas vão para uma máquina que remove suas hastes.

Estas são as hastes que foram separadas das uvas.

Esta é a área de recepção de uma pequena adega. Aqui as uvas são carregadas por uma esteira e levadas para um tanque no qual serão bombeadas para dentro de um vaso de fermentação.

Aqui é o momento no qual o vinho tinto se diferencia dos brancos. Vinhos tintos são fermentados juntos com a casca, enquanto vinhos brancos são prensados e tem seu suco separado da casca antes da fermentação. Esse vaso de fermentação – em uma pedra rasa – será enchido completamente para que as uvas possam ser pisadas. Dessa forma o suco pode extrair a cor e outros componentes da casca.

As uvas roxas foram pisoteadas e a fermentação começou naturalmente. Esses homens estão misturando a casca com o suco manualmente. Este processo é realizado inúmeras vezes por dia para ajudar na extração e também para fazer com que as bactérias parem de crescer e não impeçam as cascas de flutuarem.

Às vezes, leveduras são adicionadas em sua forma seca para dar ao produtor de vinho um controle maior sobre o processo de fermentação. Mas muitas fermentações ainda são feitas com leveduras selvagens, naturalmente presentes na vinha ou adega.

Essas uvas roxas estão sendo fermentadas em um tanque de aço inoxidável. Durante a fermentação, dióxido de carbono é liberado e por isso possibilidade da abertura do tanque. Algumas vezes, porém, a fermentação ocorre em tanques fechados somente com buracos que permitam a saída do gás.

Neste pequeno tanque as cascas estão sendo empurradas para baixo com o uso de um braço mecânico. Em algumas vinícolas isso é feito à mão com o uso de estacas.

Uma maneira alternativa de afundá-las é jogar vinho a partir do fundo do tanque em cima das cascas.

Aqui, a fermentação do vinho tinto está sendo bombeada para fora do tanque e bombeada de volta. A ideia é introduzir oxigênio para ajudar no crescimento das leveduras. Em outro estágio da fabricação é necessário protegê-lo do oxigênio, mas nessa fase este gás é necessário.

Quando finalizada a fermentação, a maioria dos vinhos tintos são colocados em barris para completar sua maturação. Os barris variam de forma e tamanho. Acima, o tamanho mais comum: de 225 a 250 litros. A qualidade do carvalho (e se o barril foi anteriormente utilizado ou não) é importante para os efeitos que serão produzidos durante o desenvolvimento do vinho.

Este é um barril muito maior e mais antigo. Ele praticamente não confere aspecto de carvalho ao vinho. O que combina melhor com alguns tipos da bebida.

Este é um cesto de pressão: quando completamente fermentado e drenado, as cascas e as hastes são pressionadas para extrair o resto de vinho que elas possam conter.

Este é um tipo de prensa usada para alguns vinhos tintos e para a maioria dos brancos. Uma grande bexiga cheia de ar pressiona o conteúdo suave e uniformemente devido seu aumento gradual de tamanho.



Isto é o que sobra no final do processo e pode ser usado como adubo.

O interior do tanque que foi usado para fermentar o vinho branco. O resíduo consiste em células mortas de leveduras.

As salas de barris podem parecer bastantes tradicionais. Espaços subterrâneos são perfeitos para a maturação do vinho – um processo que dura de seis meses a três anos.

Produtores de vinho checam a maturação do vinho tinto em intervalos regulares. Parte da bebida pode evaporar durante este processo.

Ocasionalmente é necessário mover o vinho de um barril para outro, ou de um barril para um tanque de aço inoxidável. Esta adega está usando gás nitrogênio para mover o vinho sem o expor demasiadamente ao oxigênio.

Aqui o vinho está sendo movido de um barril para outro e sendo exposto deliberadamente ao oxigênio com o intuito de ajudar no processo de maturação.

Alguns vinhos não têm nenhum contato com carvalho e são mantidos em tanques de aço inoxidável para preservar frescas suas características frutíferas.

Finalmente, o vinho está pronto e preparado para engarrafar. Frequentemente, a filtração é usada para manter o vinho brilhante e translúcido, removendo qualquer resíduo microbiótico. Na taça da esquerda a bebida foi filtrada; na da direita, você pode ver como o vinho se parece antes do processo.

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