Andrés Lavados apresenta os planos de Santa Rita para o Brasil

Planos da Santa Rita para o Brasil incluiu uma parceria com a Femsa

Imagem Andrés Lavados apresenta os planos de Santa Rita para o Brasil

por Christian Burgos

Semana passada Andrés Lavados, CEO de Santa Rita, em coletiva de imprensa no auditorio na sede do Grupo Pão de Açúcar, delineou o plano da empresa para o Brasil. Segundo dados da Ideal BI no primeiro semestre de 2023, os números de Santa Rita, mais a Carmen, colocam o grupo na terceira posição de maiores exportadores do Chile para o Brasil, um dos mercados prioritários para o grupo e que apresentou crescimento médio de 10% ao ano nos últimos 10 anos.

Para Andrés, o foco da empresa deve ser “crescer no que fazemos de melhor”, com estratégia nos produtos premium. O turismo é uma das apostas para encantar o consumidor destes vinhos. Na pré-pandemia, os brasileiros representavam 65% dos visitantes ao complexo em Alto Jahuel, no Maipo, onde nasce o ícone Casa Real e fica localizado o hotel, parque, restaurante e museu.

Para os vinhos de alta gama é essencial dar uma experiencia aos vinhos. Terroir é localização e Santa Rita recebeu o premio de Melhor experiencia de enoturismo pelo Chile Enoturismo de Corfo”, ressaltou Andrés Lavados.

Para ele, no Brasil o caminho é aumentar a capilaridade, que hoje está concentrada em São Paulo. Uma das formas é o projeto piloto iniciado com FEMSA (distribuidor de Coca-Cola) para distribuir no Rio Grande do Sul e em São Paulo as linhas 120 e 3 Medallas. O projeto está sendo bastante exitoso em desenvolver canais para atingir clientes hoje não atendidos pelo grupo e deve ser expandido em breve.

O projeto no Brasil surgiu após a implantação do aliança de distribuição no Chile, e o sucesso por aqui deverá permitir a ampliação para outros países. Naturalmente o México (berço da FEMSA) e Colômbia são os cenários mais plausíveis.

Além disso, ainda é previsto projetos diversos, como a vinho de Carmen com a Fundação Frida Khalo, que apoia jovens artistas.

Os vinhos com baixo álcool são apostas para ampliar o público consumidor. Ao mesmo tempo que implementa no Brasil o Cabernário, para o público que busca robustez e mais dulçor, que já faz sucesso no mercado americano, mostrando no rótulo números como 3, 5 e 8, que indicam a potência crescente dos vinhos.

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