Bebida mistura vinho branco ou espumante com frutas e é ótima para o verão
por Arnaldo Grizzo
O nome é de origem francesa (pronuncia-se clericô), mas há quem diga que tenha surgido na Índia na época da dominação inglesa – e teria sido feito por ingleses para aplacar o calor.
Hoje, o Clericot é famoso na Argentina e especialmente no Uruguai. No entanto, já rompeu fronteiras e está presente em diversos lugares, cada um com uma receita diferente. A base comum, contudo, parece ser sempre algum vinho branco.
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Acredita-se que a receita original tinha Jerez, algum destilado, tipo brandy, soda e suco de alguma fruta cítrica. Atualmente, porém, o Clericot costuma ser feito com vinho branco seco (ou então espumante), água com gás (ou soda), licores diversos e/ou Cognac, e uma “salada de frutas” (principalmente cítricas), além de açúcar e gelo a gosto. Com esses ingredientes, as variações são infinitas e cada lugar apresenta uma versão.
Heresia para alguns (misturar tantas coisas no vinho), o Clericot, assim como a sangria (cuja principal variação é ser feita com vinho tinto e não com branco), é uma das maneiras de tornar o vinho uma bebida mais refrescante em época de intenso calor. Não à toa, é um dos drinques mais servidos em quiosques de praias e piscinas.
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Quem quiser intervir menos no vinho, pode optar por não acrescentar açúcar ou gelo ao fazer seu Clericot. Basta colocar frutas picadas em um vinho meio seco ou então em um espumante Demi-sec, por exemplo. Abaixo, a ADEGA apresenta uma sugestão de receita e possíveis variações.
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