Vinhas são fruto de quatro anos de pesquisa e, segundo a vinícola, são mais resistentes aos fungos, vírus e preparadas para resistir às mudanças climáticas
por André De Fraia
A vinícola chilena Concha y Toro iniciou o plantio das “Vinhas 2.0”, videiras que, após quatro anos de pesquisa, se mostraram mais resistentes às alterações climáticas. As plantas ainda têm resistência contra treze doenças virais e cinco fúngicas.
“Esta é a primeira vez que a Viña Concha y Toro planta vinhedos com este material vegetal superior, livres de vírus e fungos da podridão da madeira que afetam a produtividade e longevidade dos vinhedos”, diz em nota Álvaro González, do Centro de Pesquisa e Diretor de Inovação da vinícola.
“As vinhas 2.0 serão mais saudáveis, mais produtivas, com vida útil mais longa do que suas antecessoras, além de estarem mais preparadas para enfrentar as mudanças climáticas”, acrescentou Carlos Valdivia, Gerente de Projetos e Desenvolvimento da Divisão Agrícola da Concha y Toro.
O projeto que originou as “Vinhas 2.0” é resultado de um estudo do setor agrícola da vinícola e de seu Centro de Pesquisa e Inovação (CRI), o programa iniciou em 2016, foi baseado em PCR Quantitativo, qPCR, técnica de análise que permite resultados mais imediatos e a detecção de vírus e fungos de forma mais precisa.
A primeira plantação da “Vinha 2.0” foi realizada em El Triángulo, vinhedo da Concha y Toro localizado na região de Valparaíso. O projeto continua em desenvolvimento e busca aumentar ainda mais a resistência das videiras contra vírus, fungos e torna-las mais sustentáveis e preparadas para as mudanças climáticas.