Quebra de acordo de não-negociação com empresas americanas foi motivador
por Redação
Bruno Paillard, CEO da Lanson, e diretor do “comitê de proteção de denominações” de Champagne, decidiu renunciar ao cargo após a Champagne Palmer assinar um acordo de distribuição nos Estados Unidos com a TRU Estates & Vineyards, uma divisão da Constellation Brands.
Para entender a crise gerada, Paillard disse que há uma “regra não escrita” de que as casas de Champagne não devem negociar com empresas norte-americanas proprietárias de marcas americanas que usem o nome “Champagne”, como Constellation, Korbel e E & J Gallo.
A Constellation continua a produzir espumante nos Estados Unidos rotulado localmente como “Champagne”, uma prática que Paillard e todo o comitê de Champagne têm trabalhado por anos para encerrar.
“Não vou repensar minha decisão. Os Estados Unidos é o último país do mundo que não respeita Indicações Geográficas”, afirmou Paillard. Um acordo comercial assinado entre a União Europeia e os Estados Unidos em 2006 proibiu os novos vinhos espumantes norteamericanos de serem nomeados como “Champagne”. No entanto, as marcas que já existiam antes do negócio puderam continuar usando o nome. “Os consumidores têm o direito de não serem enganados ou manipulados”, finalizou.
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