Confira dicas das principais atrações dos melhores destinos do vinho no Velho Mundo e no Novo Mundo
por Arnaldo Grizzo, Christian Burgos e Eduardo Milan
Château d’Yquem, em Bordeaux
Visitar regiões vinícolas é sempre um passeio especial. Além dos encantos naturais, há ainda a história da produção vitivinícola e o prazer de desfrutar de grandes vinhos em seus locais de origem. É por isso que os enófilos não se cansam de viajar pelo mundo, em busca de deleite e conhecimento.
Elencar apenas 10 regiões imperdíveis não é tarefa simples e, certamente, acaba por ser extremamente injusta. Para nós, cada lugar tem seus encantos que merecem ser conhecidos. No entanto, ainda assim, decidimos apontar os 10 lugares que mais nos agradaram nesses 10 anos de revista, listando dicas para que você possa aproveitar o melhor de cada um deles.
No sopé da Cordilheira dos Andes, Mendoza talvez seja o destino vitivinícola mais prático e acessível para os brasileiros no exterior. A viagem não é longa, as opções de visitas são enormes, a comunicação é fácil e o câmbio favorável (na maioria das vezes). Atualmente, até voos diretos já existem. A charmosa cidade de Mendoza tem excelente infraestrutura turística e de hotelaria – das mais baratas às mais requintadas. Além disso, a gastronomia é fortíssima – muito baseada na carne, obviamente, mas com opções para todos os gostos. As vinícolas ficam espalhadas em locais não muito próximos da cidade, portanto, é preciso alugar um carro ou, a melhor opção, contratar um chofer (eles costumam cobrar preço fechado para levar os turistas para visitas a três vinícolas em uma mesma região durante o dia). Então, vale a pena sair cedo, conhecer desde vinícolas pequenas e artesanais até grandes conglomerados, mas todos certamente preparados para receber os visitantes. Escolha uma vinícola para fazer seu almoço e, à noite, saia dar uma volta pela cidade, que tende a manter o comercio aberto até mais tarde, pois, após o almoço, tudo fecha para a famosa sesta.
A bela arquitetura da Bodega Catena Zapata
Achaval-Ferrer – Belas vistas e grandes vinhos em uma visita acolhedora.
Bodega Catena Zapata – Sua arquitetura inspirada em construções maias impressiona.
Bodega Norton – Modernidade e tradição em edifícios imponentes e extremo cuidado nos detalhes estéticos. Seu restaurante, La Vid, é excepcional.
Bodega Rutini – Seu museu de vinho é uma verdadeira aula de história da bebida.
Família Zuccardi – Um lugar para relaxar e comer a típica parillada argentina, feita com esmero.
Trivento – Magnífico deck, na beira de um lago, com vista para os vinhedos abaixo das montanhas.
Hotel Park Hyatt – Serviço, comodidade e localização excelentes, no coração da cidade.
Restaurante 1884 – Clássico restaurante do consagrado chef Francis Mallman em Mendoza. Comida e carta de vinhos primorosas.
Restaurante Azafran – Um lugar aconchegante com um menu repleto de delícias típicas argentinas em preparações elaboradas.
Restaurante Nadia O. F. – É preciso provar o menu degustação da chef Nadia Harón, esposa de Ortega Fournier, da Bodega O. Fournier, considerada uma das melhores chefs da argentina.
Parque Aconcágua – Vale a pena reservar um dia para fazer esse passeio de extrema beleza natural.
Vista de Montalcino, terra do Brunello
A Toscana está no imaginário de qualquer turista, seja ele enófilo ou não. Difícil pensar na região e não sonhar com aquele cinematográfico pôr do sol sob as montanhas, desfrutando de um belo vinho e outras iguarias locais. Mas os encantos não se resumem somente às paisagens e à gastronomia, mas estendem-se ainda à rica história com castelos, torres e vilas medievais espalhadas entre Firenze (Florença) e Siena, aliás, dois ótimos pontos de partida para essa viagem. Ao redor de Florença, berço do Renascimento, está a clássica região de Chianti, com vinícolas tradicionalíssimas. Vale a pena alugar um carro para percorrer as longas distâncias, assim como também é interessante se hospedar em pousadas nos vilarejos ou mesmo em vinícolas para viver uma experiência mais bucólica e relaxante, em meio a vinhedos e olivais. Não vão faltar opções de roteiros diários para fazer, cada um mais interessante que o outro. Aproveite para “se perder” e apreciar as paisagens deslumbrantes em meio aos Apeninos.
Antinori nel Chianti Classico – A arquitetura da vinícola incrustada sob a montanha é maravilhosa, assim como seu restaurante.
Biondi Santi, Il Greppo – Uma visita histórica para conhecer o pioneiro em Brunello di Montalcino.
Castello Banfi – Um verdadeiro castelo medieval repleto de atrações e que foi adaptado para receber hóspedes.
Castello di Ama – Totalmente renovado e repleto de referências artísticas contemporâneas.
Castello di Brolio – Barão Ricasoli foi quem definiu as regras de Chianti. Além da linda visita, é possível se hospedar em seu castelo.
Montalcino – Não deixe de ir à região e à cidade. Nas lojas do vilarejo você poderá encontrar Brunellos históricos.
San Gimignano – A cidadezinha com suas torres medievais e seu famoso gelato merece a visita.
Pienza – Outro vilarejo medieval, este é famoso pelo Pecorino e pela gastronomia forte em carne de porco e javali.
Galeria Uffizi em Florença – É preciso conhecer o clássico museu repleto das mais famosas obras renascentistas, mas lembre-se de comprar o bilhete com antecedência ou perderá horas na fila.
Cave da Stag’s Leap
O vale do Napa é a capital do vinho nos Estados Unidos. Juntamente com Sonoma e Mendocino, essas regiões poderiam ser consideradas a Disneylândia do vinho tamanha a quantidade de atrações pelo caminho. O enoturismo é fortíssimo em toda a área, que está repleta de excelentes hotéis, roteiros – de carro, trem ou balão – e grandes experiências gastronômicas. O ponto de partida pode ser a belíssima cidade de San Francisco (de lá até Napa leva-se 1h30 tomando a famosa Highway 29, que corta o vale). Alugue um carro e reserve pelo menos um dia de visitas para cada uma das regiões. São inúmeras vinícolas clássicas (como Robert Mondavi, Francis Ford Coppola, Stag’s Leap, Montelena etc) no trajeto de lindas paisagens. Entre uma visita e outra, aproveite para estacionar o carro e percorrer as cidades de Napa e Sonoma a pé e visitar lojas, aproveitar os restaurantes e dar uma parada nos cafés. Deixe-se levar pelas rotas no melhor estilo “Sideways”, visitando alguns dos melhores produtores norte-americanos e provando seus vinhos.
Ao longo do trajeto da Highway 29 estão centenas de vinícolas, todas completamente preparadas para receber os milhares de turistas que visitam a região todos os anos
Robert Mondavi – Obra do visionário que inaugurou o conceito de enoturismo e faz parte da história do vinho norte-americano.
Stag’s Leap – Ampliou recentemente sua capacidade de receber turistas com a construção de um complexo com vista para os históricos vinhedos de terra vermelha e vulcânica que produzem seus Cabernet elegantes.
Francis Ford Coppola Winery – É visita obrigatória com restaurante, exposição da memorabilia cinematográfica, winebar e lojinha.
Kendall-Jackson – Uma casa do Chardonnay.
Marimar Torres – Projeto da família Torres nos Estados Unidos é conduzido pela irmã de Miguel Torres, Miramar e sua filha.
Bonterra – Parte do grupo Fetzer e produz vinhos sob os princípios orgânicos e biodinâmicos em uma arquitetura de um celeiro do oeste norte-americano.
Chateau Montelena – Vista no filme do Julgamento de Paris.
Passeio de balões – Uma grande pedida. Esteja preparado para acordar cedinho.
Napa Valley Wine Train – Viagem de 3 horas em um trem com vagões de 1910 e serviço de primeira.
Restaurante The French Laundry – Do afamado chef Thomas Keller, é o mais badalado da região, com uma adega fenomenal.
Vinhedos da Fairview, em Paarl
A África do Sul é um destino de enoturismo que tem sido descoberto aos poucos. A Cidade do Cabo é a porta de entrada para quem quer conhecer os encantos dos vinhos (que não se limitam ao Pinotage, uva típica do país) das diversas regiões sul-africanas. Dali, por exemplo, é fácil seguir para Constantia, cujos vinhos são históricos e chegaram a ser os preferidos de Napoleão Bonaparte. No entanto, indo um pouco mais para o interior do país estão duas áreas em que o enoturismo está tremendamente desenvolvido: Stellenbosch e Paarl. Entre elas fica a cidade de Franschhoek, no vale de mesmo nome. É um local sofisticado, com restaurantes, cafés, galerias e lojas e um ótimo ponto de partida as duas regiões vizinhas, onde estão algumas das mais célebres vinícolas da África do Sul, como Nederburg, Ken Forrester, Ernie Els, Glen Carlou, Fairview etc. Todas em um cenário deslumbrante cercado pelas montanhas de Stellenbosch e de Helderberg. Aproveite para desfrutar dos excelentes bares e restaurantes das vinícolas.
Ernie Els – Fica em Golden Triangle e, além da sala de troféus do famoso golfista, ainda tem um primoroso restaurante.
Groot Constantia – As edificações históricas foram preservadas e funcionam como museus. O restaurante Jonkershuis prepara pratos da gastronomia local à sombra de um bosque.
Ken Forrester – Bela vista dos pés da Helderberg Mountain.
Nederburg – Visita com diversas atividades e restaurante de classe.
Glen Carlou – A vinícola abriga a galeria que é parte do acerco da famosa Hess Collection, do milionário suíço Donald Hess. Aproveite ainda o restaurante.
Fairview – Mais do que uma vinícola, um fazenda onde se produzem diversos alimentos, como queijo, mel, frutas etc. Ela ainda promove cursos de degustação. Ao lado há um centro turístico repleto de iguarias, como charcutaria, micro-cervejaria, artesanato em vidro.
Boekenhoutskloof – Vinícola para visitar em Franschhoek e se deliciar no restaurante.
Table Mountain – A vista é de tirar o fôlego.
Table Bay Hotel – Excelentes acomodações perto do Waterfront.
Market on the Wharf – Para saborear algumas iguarias da África do Sul.
Bordeaux é a “Meca” para os enófilos
Meca do vinho, todo grande enófilo precisa conhecer a região pelo menos uma vez na vida. Lá estão a maioria dos “lugares sagrados”. No entanto, é impossível dizer que se conhece Bordeaux com apenas uma visita. Nem tente fazê-lo, pois seria o mesmo que querer engolir um boi inteiro no almoço. A cidade de Bordeaux é um bom ponto de partida. As margens do rio e o centro, que foi completamente revitalizado, são tipicamente um turismo histórico em uma vila linda e resgatada por uma gestão pública de alta qualidade – que se uniu aos empresários da região. Caminhe pelo parque que se estende à margem do rio, visite a praça do edifício da bolsa e aproveite os restaurantes e bares. Um único aspecto provinciano é que a cidade para cedo, com restaurantes e winebars fechando antes das 23 horas. Lá, você vai encontrar boas lojas de vinho. Mas, certamente a sua programação estará repleta de visitas a Châteaux nas mais diversas sub-regiões.
Château Mouton Rothschild – A lendária propriedade abriga um lindo museu.
Pétrus – Um dos maiores ícones da região.
Château Valandraud – O local das experiências do bad boy Jean -Luc Thunevin.
Château Pavie – Clássico de Saint-Émilion de construção moderna e linda arquitetura.
Cos d’Estournel – Magnífico jardim, lindas torres e um vinho excepcional.
Saint-Émilion – A vila histórica é repleta de atrações como sua Igreja Monolítica, esculpida em rocha. Se possível, separe dois dias para se hospedar e explorar as cercanias de Saint-Émilion com seus belos restaurantes, edifícios históricos e vinícolas com enoturismo. Se tiver sorte (e contatos) você pode até se hospedar nos Châteaux.
Grand Théâtre – Um dos mais imponentes edifícios da cidade de Bordeaux.
Périgueux – Cidade medieval lindamente conservada.
Douro e seus socalcos
Certamente, o Douroestá na lista de lugares a se conhecer de qualquer enófilo, seja pelos excepcionais vinhos em si, seja pelos lindos vinhedos em patamares – desde 2001 declarados Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Esses terraços construídos pelo homem em composição com o relevo e os contornos do rio Douro criam uma composição única, dentre as mais belas do mundo vinícola. Só quem já esteve lá consegue entender a dimensão e a beleza que torna impossível parar de admirar o lugar. A maneira mais rápida de se chegar ao Douro é pela cidade do Porto – existem voos diários saindo de São Paulo. A autoestrada é o modo mais rápido, embora não o mais bonito, para se chegar até a região mais emblemática do Douro, que está situada entre Régua (a 100 km do Porto) e Pinhão (a 124 km do Porto). O trajeto leva cerca de duas horas. Se tiver mais tempo, opte por rotas alternativas pelo interior, de lindas paisagens. Três dias de viagem são suficientes para conhecer e ser seduzido pelos encantos do Douro. Agora, se quiser uma experiência mais completa, reserve pelos menos cinco dias para desfrutar da gastronomia, dos vinhos e do savoir faire local, você não vai se arrepender.
Quinta do Vallado – Lindo hotel recentemente inaugurado (Casa do Rio) e linda vista. Vinhedos que estão em ambas as margens do rio Corgo, perto de onde se funde com o Douro.
Quinta do Crasto – Propriedade histórica, linda vista. Vá conhecer os dois vinhedos tradicionais: Maria Teresa e Vinha da Ponte
Quinta do Vale Meão – Uma das paisagens mais encantadoras. A quinta foi adquirida pela própria Antónia Adelaide Ferreira entre 1877 e 1879, e até hoje está na posse de seus descendentes. Desde 1998 faz os próprios vinhos.
Quinta do Vale Dona Maria – Situada às margens do rio Torto, no coração do Douro, tem mais de 200 anos de história. Pertencia à família da mulher de Cristiano Van Zeller que adquiriu a quinta em sua totalidade em 1996.
Niepoort – Quinta de Nápoles (comprada e remodelada pela Niepoort em 1987, a quinta tem referências desde 1496) e Quinta do Carril.
Fazer um passeio de barco pelo rio Douro e dele avistar as lindas propriedades e os vinhedos. Existem passeios para todos os bolsos, desde barcos maiores até um barco exclusivo, como é o caso do Pipadouro, em que é possível planejar o passeio do modo e pelo período que o cliente desejar.
Já que vai ao Douro, reserve pelo menos dois dias para visitar a cidade do Porto e também Vila Nova de Gaia, na foz do Douro. Se o orçamento permitir, hospede-se no The Yeatman, hotel temático pertencente ao grupo Taylor’s.
Assistir ao pôr do sol na Quinta do Crasto, de preferência na linda piscina de borda infinita, de onde o rio Douro pode ser visto ao fundo com toda sua beleza.
Restaurante DOC do chef Rui Paula, entre Régua e Pinhão, e restaurante Gato Preto, em Peso da Régua: imperdíveis.
The Vintage House Hotel, em Pinhão – lindo hotel com excepcional vista para o rio Douro.
O histórico Château de Clos de Vougeot
Uma aura mítica recobre a Borgonha. Lá, cada milímetro de solo é venerado. Em menos de 100 metros é possível passar por diversos Crus em um terroir que foi mapeado pelos monges cistercienses ainda na Idade Média. Aliás, a história de muitos dos vinhedos icônicos remontam a épocas ainda mais longínquas da Antiguidade, quando os romanos começaram a se estabelecer na região – não à toa existem os vinhedos ditos Romanée (romanizados). Um bom ponto de partida para conhecer a região certamente é a belíssima cidade de Beaune, que fica em um ponto central da Côte d’Or, no miolo entre Côte de Nuits e Côte de Beaune. Se preferir, ainda pode partir de Dijon, no norte das denominações, e ir descendo até Lyon, por exemplo. Ou então fazer o caminho contrário, em um percurso bem longo. Carro ou bicicleta podem compor os seus passeios pelas charmosas estradas da região. Aproveite para se deliciar com as iguarias típicas de lá, como queijos (o famoso Époises), escargots e rãs, além de receitas tradicionais francesas que se originaram na região como bœuf bourguignon e coq au vin.
Domaine Albert Bichot – Um dos maiores produtores da Borgonha, possui uma bela estrutura de enoturismo no Château Long-Depaquit, em Chablis.
Dugat-Py – Belíssima cave do século XII.
Maison Joseph Drouhin – Suas caves romanas foram abertas à visitação há pouco tempo.
Château de Corton André – Em Aloxe-Corton, o Château pertence à Maison Pierre André.
Abadia de Fontenay – Patrimônio da humanidade, é um dos mais antigos mosteiros da Europa, fundada em 1118 e totalmente preservada.
Restaurante Loiseau des Vignes – Alta gastronomia borgonhesa no coração de Beaune.
Clos de Vougeot – Monumento histórico construído pelos monges cistercienses. O vinhedo ao redor também é mítico.
Rota dos Grand Crus – Uma rota de 60 quilômetro em Côte d’Or que passa pelos principais vinhedos da região, incluindo o lendário Romanée-Conti.
Vinhedos em Santorini
Berço da civilização ocidental, a Grécia também está ligada aos primórdios do vinho. Atualmente, sua indústria vitivinícola renasce. Muito graças ao turismo, pois alguns dos locais mais badalados também são áreas de produção de vinho, como a paradisíaca ilha de Santorini, por exemplo – onde está o mais fotografado pôr do sol do mundo. Ela provavelmente é o grande destino para quem quer aproveitar tanto as belezas naturais gregas, como suas lindíssimas praias, quanto a cultura vitivinícola, com técnicas que remontam há milênios. Para chegar à ilha (repleta de ótimas opções de hospedagem), o melhor caminho é tomar um avião em Atenas. A capital grega, aliás, merece uma visita. Mas também é possível alcançar Santorini através dos cruzeiros marítimos. Diversos deles atracam por lá. Partindo de Santorini, você pode seguir para outras regiões e ilhas como Creta, por exemplo. Em pouco tempo você vai perceber o quão rica a é vitivinicultura e a gastronomia do Egeu, com destaque para os pratos à base de frutos do mar.
A ilha de Santorini
Domaine Sigalas – Aproveite o restaurante com bela vista para os vinhedos.
Gavalas Wine – Três séculos de história e lindos vinhedos em Kalathia (cestos).
Gaia Wine – Os proprietários chamam o local de sua “casa de férias”. Instalações completamente reformuladas.
Santo Wines – Lindo local da união de cooperados da ilha de Santorini. Possui até espaço para celebração de casamentos.
Um dos passeios mais legais de se fazer em Santorini é alugar um quadriciclo e andar em meio aos vinhedos.
Aproveite para provar vinhos pouco convencionais como Retsina, Assyrtiko branco seco, Vinsanto e Nykteri, por exemplo.
Santorini tem um pôr do sol maravilhoso.
A vocação turística do Vale dos Vinhedos – primeira Denominação de Origem Controlada reconhecida no Brasil – vem sendo trabalhada intensamente nos últimos, com grandes investimentos para receber os visitantes cada vez da melhor forma. Hoje, você pode se hospedar tanto em pousadas rústicas (mas com serviço de primeira linha), quanto em hotéis luxuosos. As opções de gastronomia, apesar de valorizarem os produtos locais e as tradições das famílias de imigrantes italianos, também estão cada vez mais amplas, com restaurantes requintados dividindo espaço com clássicos. As distâncias, no Vale, são relativamente curtas, portanto, é fácil se deslocar de uma vinícola à outra para as visitas. Em muitas delas, você será recebido calorosamente pelos proprietários, naquele sotaque típico cantado. Além dos vinhos, poderá provar outras tantas guloseimas locais – feitas artesanalmente. De lá, você ainda poderá visitar outras belas regiões vinícolas da Serra Gaúcha ao redor.
Miolo – No coração do Vale, a Miolo é uma das maiores vinícolas do Brasil.
Casa Valduga – Além da visita, você pode almoçar ou jantar em seus restaurantes típicos e ainda pernoitar em suas aconchegantes pousadas.
Pizzato – A pequena vinícola oferece uma linda vista.
Aurora – No centro de Bento Gonçalves, é uma das vinícolas mais tradicionais do Brasil.
Spa do Vinho – O mais requintado hotel do Vale, com serviço impecável e vista esplendorosa.
Restaurante Valle Rústico – Gastronomia de primeira linha aliada a uma vista deslumbrante. Perfeito para casais.
Trattoria Mamma Gema e Pizza Entre Vinhos – Junto ao hotel Villa Michelon, a cantina tem receitas tradicionais e a pizzaria, ambiente despojado.
Casa Madeira – Delicatessen com produtos elaborados e restaurante típico de alto padrão.
Passeio de Maria Fumaça – Uma viagem no tempo repleta de atrações e paisagens. Para quem vai com a família.
Roteiro Caminhos de Pedra – Já é saindo do Vale, mas são trajetos cheios de história e delícias gastronômicas.
Mesmo quem não gosta de vinho rende-se aos encantos do Vale do Loire, na França. A região, que se estende da parte central do país até o litoral atlântico, é famosa pelos vinhos brancos secos e doces de denominações como Sancerre, Pouilly-Fumé e Muscadet, por exemplo, além do memorável Quarts de Chaume. No entanto, ela é ainda mais famosa por ser a rota dos castelos. Durante séculos, os reis franceses construíram diversas fortificações ao redor do rio Loire, que lhes serviram de estadias de verão ou mesmo de morada para alguns de seus favoritos ou então amantes. Um bom ponto de partida para conhecer vinhedos e castelos é a bela cidade de Tours, com ares medievais, às margens do Loire. Ela pode ser acessada de trem, que vem de Paris. As distâncias entre vinícolas e castelos são grandes, portanto, vale a pena alugar um carro ou optar por passeios programados por agências de turismo locais. Se tiver fôlego, talvez a melhor forma de conhecer a região seja de bicicleta.
Château de Ladoucette – Belo castelo e grandes vinhos.
Château de Tracy – Sensacional local no meio de Pouilly-Fumé.
Domaine de la Noblaie – Perfeito para um piquenique.
Domaine Huet – Definitivamente um dos melhores produtores de Vouvray.
La Coulée de Serrant – Propriedade do controverso e biodinâmico Nicolas Joly. Merece ser conhecida.
Château Amboise – O castelo preferido de Catarina de Médici. Acredita-se que Leonardo da Vinci estaria enterrado lá.
Château Chenonceau – Belíssima arquitetura em um castelo construído sobre o rio Cher.
Château Chambord – O maior e mais imponente castelo do Loire, repleto de atrações.
Passeios de balão e barco – Se a região já é linda vista do chão, imagine de cima ou então pelo rio.
Orléans e Tours – A primeira é uma cidade história, terra natal de Joana d’Arc. A segunda é conhecida pela boa gastronomia.