por Redação
Algumas alternativas ao Chardonnay são Viura, Vermentino, Furmint e Catarrato
O enófilo que gosta dos brancos de Chardonnay já tem ideia do que vai encontrar toda vez que abre uma garrafa, por mais que seja de um país ou produtor diferente: corpo presente, muita fruta, suculência, acidez moderada, talvez uma pitada de tons tostados (se houver passagem por madeira), um pouco de mel etc. E, novamente, as variações sobre o mesmo tema, ou seja, a própria Chardonnay, são inúmeras no planeta. O estilo pode variar conforme o terroir, mas também de acordo com a vinificação, passagem ou não por barrica e outras tantas coisas que deixam pequenas ou grandes marcas no Chardonnay. Ainda assim, podemos encontrar excelentes alternativas a essa variedade clássica e suas diferentes interpretações:
Se o gosto pela Chardonnay é devido à sua estrutura e estilo de fruta, vale a pena experimentar alguns brancos portugueses. Primeiramente, os da Bairrada, feitos com Bical ou Maria Gomes (também conhecida como Fernão Pires), em seguida, os do Dão, desta vez produzidos com Encruzado, preferencialmente os que tiveram algum estágio em madeira.
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Para quem gosta de Chardonnay mais encorpado, com tons tostados e melados, costumeiros da passagem por barrica, pode encontrar alternativas também em Portugal. Desta vez, blends do Douro ou do Alentejo, com seus Antão Vaz, muitas vezes complementados por Arinto e Roupeiro.
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Numa mesma linha, brancos de Viura, especialmente de Rioja, na Espanha, emulam bem o Chardonnay. Alguns Vermentino, principalmente toscanos, também são opções nesse sentido, assim como os Furmint (secos obviamente) da Hungria, ou vinhos sicilianos da variedade Catarrato.
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