O lendário herói grego foi o “responsável” pelas pedras que envolvem a ilha e servem como um dos calibradores do terroir da ilha
por Redação
A Riviera dos Ciclopes na ilha italiana da Sicília
Na mitologia, Ulisses foi o primeiro grego a visitar a Sicília. Lá encontrou um grupo de ciclopes, monstros gigantes de um olho só, que habitavam uma terra fértil, onde as pastagens brotavam sem esforço permitindo-lhes viver apenas de pastorear seus rebanhos de ovelhas.
Tendo sido feito prisioneiro do ciclope Polifemo, que já comera dois de seus homens no jantar e dois no café da manhã, Odisseu (nome grego do herói) entorpece o gigante servindo-o abundantemente de vinho. Grato, Polifemo pergunta a Ulisses seu nome, prometendo que ele seria o último a morrer. O rei de Ítaca responde chamar-se Outis (“ninguém”, em grego).
Assim que o ciclope adormece, o herói aquece uma ponta de estaca na fogueira até ficar em brasa e, com quatro de seus homens, enterra-a no olho do monstro.
As pedras que, segundo a mitologia, foram jogadas pelo Ciclope Polifemo em Ulisses
Cego e angustiado de dor, Polifemo começa a gritar. Seus vizinhos ciclopes vêm em seu socorro e perguntam quem o havia ferido, ao que Polifemo responde: “Ninguém”. Com isso, Ulisses consegue escapar com seus homens para sua embarcação, mas, ao partir, zomba do ciclope que atira pedras do alto do Etna em direção à voz do grego, quase acertando seu navio e deixando enormes pedras na costa que podem ser vistas até hoje.
A Riviera dos Ciclopes, como a baia ficou conhecida, é uma parte importante do terroir da ilha. O solo vulcânico é balanceado com o frescor que vem do Mar Mediterrâneo, trazendo ao vinho siciliano um equilíbrio digno dos melhores terroirs do mundo.
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