O experimento da Universidade de Milão quer entender o envelhecimento de vinhos em ambiente congelado
por Glaucia Balbachan
Garrafas envelhecidas no fundo do mar ou em minas já são novidades. Por isso agora a Universidade de Milão quer experimentar o envelhecimento em "gelo" numa adega iglu especialmente criada nas montanhas.
Este curioso projeto envolve o Consorzio Pontedilegno-Tonale, o Consorzio Vini di Valcamonica, a Cantina Bignotti e a Unimont - Università della Montagna, centro de excelência da Universidade de Milão.
Em termos concretos, o objetivo é "completar o envelhecimento de 200 das melhores garrafas da área de Valle Camonica em uma adega de gelo construída para a ocasião, a uma altitude de 2.000 metros, em Corno d'Aola, na área de esqui Ponte di Legno, no Parque Adamello".
O objetivo é estudar como as qualidades organolépticas do vinho mudam e identificar técnicas sustentáveis de cultivo de vinho. O iglu, para ser usado como uma cave original de envelhecimento, foi criada pelo artista camuno Ivan Mariotti.
Com propósito científico, o experimento também será usado para entender melhor como altas altitudes e invernos frios podem ajudar a melhorar o envelhecimento das garrafas dos vinhos locais.
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