Saúde

Vinho contra a gripe

Estudo aponta que flavonoides presentes no vinho ajudam a combater infecções gripais

por Redação

De acordo com um artigo publicado por pesquisadores da Universidade de Washington, o consumo de alimentos ricos em flavonoides (metabólitos de plantas que possuem propriedades antioxidantes que podem ser encontrados no vinho) pode tanto evitar o início da gripe quanto limitar seus sintomas. Os testes foram feitos apenas em ratos, mas são promissores o suficiente para que novos estudos sejam realizados em humanos. A pesquisa apontou que não é simplesmente a presença de flavonoides, mas também a reação dos micróbios no sistema gastrointestinal com eles que importa. A microbiota dos sistemas digestivos pode regular a capacidade do corpo para manter um equilíbrio saudável e reagir a lesões ou infecções bacterianas, dizendo ao corpo quando libertar interferon tipo 1, uma proteína que pode influenciar a resposta imunológica das células, ativando-as ou desativando-as.
Os pesquisadores se concentraram no Clostridium orbiscindens, que quebra os flavonoides em um metabólito chamado desaminotyrosina (DAT). Eles testaram três grupos de ratos: um grupo de controle, um grupo tratado com antibióticos e um grupo com DAT. A taxa de mortalidade dos que receberam DAT foi quase 50% do que o grupo de controle. Surpreendentemente, o grupo tratado com um antibiótico teve a pior taxa de mortalidade de todos. Além disso, o grupo com DAT mostrou muito menos danos nos pulmões. No entanto, quando os ratos foram tratados com DAT após serem infectados com a gripe, eles desenvolveram sintomas e danos pulmonares muito piores do que aqueles que não foram tratados com DAT.
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“Nossos estudos mostram que o interferon antes da infecção tem efeito protetor. No entanto, uma vez que o processo inflamatório ocorre, a regulação positiva da sinalização de interferon pode ser prejudicial”, disse o autor principal da pesquisa, o Dr. Ashley Steed.

CONTRA DIABETES TAMBÉM
Um estudo liderado por Janne Tolstrup, da Universidade do Sul da Dinamarca acompanhou mais de 70 mil pessoas em cinco anos e verificou que os que tiveram menor risco de desenvolver diabetes pertenciam ao grupo de bebedores moderados.
Segundo a pesquisa, não é apenas a quantidade de bebida consumida durante a semana, mas a frequência que mostrou-se ainda mais eficaz – quem consume moderadamente entre três ou quatro dias da semana teve resultados melhores do que quem tinha frequência menor ou maior. O estudo mostrou ainda que os melhores resultados foram encontrados entre os bebedores de vinho.

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