A aceitação foi tanta que a produção este ano deve ficar aquém da procura
por André De Fraia
Prosecco Rosé DOC é produzido com a uva Glera e entre 10% e 15% de Pinot Noir
O pleito datava de 2018, mas apenas em maio de 2020 que as autoridades italianas liberaram a comercialização do Prosecco rosé. Agora com Denominação de Origem.
E foi um sucesso enorme em grandes mercados como Estados Unidos e Inglaterra. Tanto que as vendas surpreenderam até os produtores da região, que não esperavam a imediata aceitação do mercado.
O Prosecco Rosé DOC é produzido com a Glera, única casta permitida na produção do Processo branco, adicionando uma quantidade entre 10% e 15% de Pinot Noir.
Resultado: é um vinho fresco, saboroso e aromático – com a tonalidade que todo mundo adora.
A má notícia é que deve faltar Prosecco Rosé DOC em 2021, uma que a safra é menor do que a do ano anterior.
Os produtores alegam que há dois fatores para a escassez:
Primeiro, a Pinot Noir, única uva tinta permitida para a produção do Prosecco Rosé, é uma casta que demanda tempo para que o parreiral chegue a sua maturidade produtiva.
De acordo com os especialistas, a partir da safra 2023 é que a maioria das plantas darão uvas com qualidade.
Segundo, pelas regras da denominação. Nesse ano, apenas 50% dos parreirais podem ser colhidos. A estratégia faz parte da técnica que visa ajudar o parreiral a chegar à sua maturidade produtiva de forma mais acelerada.
Ainda assim, haverá quase 20 milhões de garrafas de Prosecco Rosé DOC 2021 pelo mundo afora.
O Brasil ainda não descobriu a bebida, uma vez que não houve importação no ano passado. Daqui para frente, a situação certamente vai mudar.
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