Cenário favorável para o mercado de vinhos põe Brasil na contramão do mundo
por Christian Burgos
Na semana passada, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) reportou que o consumo mundial de vinho atingiu, em 2023, seu nível mais baixo em 27 anos, afetado pela inflação que impactou o poder de compra dos consumidores e elevou os custos de produção e distribuição.
A queda foi de 2,6%, o que representa cerca de 800 milhões de garrafas a menos consumidas globalmente. Destaca-se a redução nos cinco maiores mercados, incluindo EUA e França. A OIV também notou uma queda significativa na China, onde o consumo atual é menos da metade do registrado há quatro anos. No entanto, Champagne e espumantes tiveram um desempenho positivo nas exportações de 2023.
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A produção global diminuiu, com a menor colheita desde 1961, devido a condições climáticas extremas. As exportações globais de vinho caíram 4,7%, embora o preço médio por litro tenha atingido um recorde. Espera-se um cenário de superoferta em 2024, particularmente no hemisfério sul.
No Brasil, a IDEAL BI notou uma reversão dessa tendência no final de setembro, confirmada pelos dados do quarto trimestre de 2023. A projeção para 2024 é positiva, apoiada pelo cenário favorável no grande varejo. A queda internacional pode beneficiar a negociação dos importadores brasileiros, tentando minimizar ou anular o impacto da valorização do dólar causada principalmente pela queda de confiança na situação fiscal do país. Para saber mais detalhes do que foi discutido na última edição do encontro ADEGA IDEAL da IDEAL BI, clique no link abaixo:
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