A nomenclatura dos vinhos alemães é difícil de compreender para muita gente
por Redação
O rótulo dos vinhos alemães é difícil de entender para a maioria dos consumidores brasileiros. Por ora, as principais categorias encontradas nos vinhos à venda no Brasil são, em, ordem crescente de qualidade, as seguintes:
Qualitätswein – É um vinho de boa qualidade, que atende às regras estipuladas pela legislação tanto em relação à sua origem quanto à uva usada na produção. Mas é permitida a adição de açúcar (chaptalização) no mosto, para aumentar sua potência e teor alcoólico. Pode ser seco ou doce.
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Kabinett – Seco ou doce, de qualidade superior. Não pode ser chaptalizado.
Spätlese – É um vinho de colheita tardia, mas tanto pode ser doce (em geral mais doce e mais potente do que um Kabinett) como seco.
Auslese – Colheita tardia com seleção de cachos, que podem estar parcialmente botritizados. Em geral doce e untuoso, embora também possa ser produzido em estilo seco.
Beerenauslese ou BA – Idem, com seleção de grãos totalmente botritizados. Ainda mais intenso e untuoso que o anterior.
Trockenbeerenauslese ou TBA – O equivalente alemão a um grande Sauternes ou Tokaji. Feito com rigorosa seleção de uvas totalmente consumidas pela botrytis, vale dizer passificadas, o que pode exigir várias passagens pelo vinhedo na colheita. O mais doce, intenso e untuoso de todos.
Eiswein – Não é uma categoria superior, mas um outro estilo. É produzido com uvas congeladas, parcial ou totalmente botritizadas, em geral colhidas ao longo de dezembro, às vezes na época do Natal.
A sigla QmP (Qualitätswein mit Prädikat) no rótulo indica um vinho com “predicados”, ou seja, que se destaca, dos níveis a partir do Kabinett. Já as expressões Erstes Gewächs e Grosses Gewächs aparecem apenas no rótulo de vinhos do Reno (Rheingau) e correspondem às classificações francesas “Premier Cru” e “Grand Cru”, utilizadas para designar vinhedos reconhecidos pela alta
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