Patrimônio líquido ou fraude?

Fraude milionária utilizava garrafas de vinho como garantia

Dois britânicos são acusados nos EUA de fraude milionária dando como garantia garrafas de vinho

por Silvia Mascella Rosa

Dois britânicos são acusados nos EUA de fraude milionária dando como garantia garrafas de vinho

Esquema de lavagem de dinheiro era feito por empresa "investidora em vinhos especiais"

Renda líquida e patrimônio líquido não são termos do mundo do vinho e sim dos negócios. Mas para dois britânicos, acusados de fraude de investimentos, o 'patrimônio líquido' seriam (também) garrafas de vinhos caros, mantidas armazenadas em local seguro como garantia dos investimentos.

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O esquema chegou aos jornais quando Stephen Burton (que está foragido) e James Wellesley (que está detido desde 4 de fevereiro no Reino Unido) foram acusados em um tribunal federal em Nova York dos crimes de conspiração de fraude eletrônica, fraude eletrônica e conspiração de lavagem de dinheiro em conexão com um esquema que foi - supostamente - perpetrado pela empresa de ambos, a Bordeaux Cellars. A empresa, com sede em Londres, se apresentava como "investidora em vinhos especiais".

O processo informa que, entre junho de 2017 e fevereiro de 2019, os acusados conseguiram que várias pessoas investissem mais de US$ 99 milhões em empréstimos falsos. “Como alegado, esses réus enganaram os investidores, oferecendo-lhes uma oportunidade de aplicação inebriante garantida por valiosas garrafas de vinhos finos, o que acabou sendo bom demais para ser verdade”, disse Breon Peace, procurador do Distrito Leste de Nova York.

Até o momento, as acusações são apenas alegações num processo, mas se confirmadas, os culpados podem pegar até 20 anos de prisão cada um. Stephen Burton é, neste momento, procurado pela polícia e considerado fugitivo.

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