Quem diz são especialistas na Austrália, por conta da menor relação entre o oxigênio que entra na garrafa e a quantidade de vinho que há lá dentro
por André De Fraia
Garrafas maiores podem ser a solução para quem bebe um pouco por noite
“Frequentemente servimos vinhos em garrafas magnum no Bar Liberty, não apenas pelos óbvios motivos teatrais, mas para ver como o oxigênio interage com alguns de nossos vinhos”, diz Josh Begbie, gerente do restaurante que fica em Melbourne, Austrália.
É por lá que diversos especialistas perceberam que vinhos de garrafas maiores como a Magnum – que tem capacidade de um litro e meio, o dobro de uma garrafa padrão – conservam o vinho por mais tempo após aberto.
Esta foi também a percepção de Olivia Bunny da Boatshed Wine Loft, que fica em Perth na costa oeste australiana. Ela concorda que garrafas maiores “mantém e prolongam a vibração do vinho por mais tempo depois de aberto”. Ela descobriu no dia a dia do restaurante que garrafas maiores, uma vez aberta, “podem durar mais de uma semana e assim posso ficar sossegada, porque não preciso pensar demais para abrir uma garrafa quando só preciso de uma taça”.
A explicação está por conta da menor relação entre o oxigênio que entra na garrafa após aberta e a quantidade de vinho que há lá dentro.
Com menos, digamos, oxigênio por vinho, a bebida se mantém melhor por mais tempo do que em garrafas menores.
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