Novo estudo confirma benefícios do vinho para saúde mental

A classe de polifenóis presentes no vinho pode melhorar a saúde mental e trazer benefícios no longo prazo

Divulgação
Divulgação

por Redação

Embora seja popular que o resveratrol presente nos vinhos seja capaz de reduzir uma série de doenças cognitivas, caso ingerido em quantidades ideais, um estudo aponta que a classe de polifenóis, conhecidos como flavonóis, são fundamentais na saúde.

Novas pesquisas apresentam mais evidências que os antioxidantes encontrados no vinho podem manter a saúde do cérebro ao longo da vida. O artigo publicado pelos cientistas do Rush University Medical Center, de Chicago, na revista Neurology, afirma que foram encontradas quantidades significativas de flavonóis, uma classe de compostos polifenóticos, em diversos vinhos, alguns chás e diversas frutas e vegetais.

As taxas de polifenólicos presentes são significativas para permitir uma redução e até retardo no declínio cognitivo no longo prazo. O estudo aponta que os antioxidantes estudados e presentes no vinho podem até mesmo reduzir o risco de Alzheimer.

Os pesquisadores compararam os níveis de consumo de kaempferol, quercetina, miricetina e isorhamnetin, quatro tipos de flavonóis, em um grupo de 961 participantes ao longo dos últimos 18 anos.

O rastreamento da saúde cerebral incluiu 19 testes cogniticos, incluindo detalhes sobre memória episódica, memória semântica, capacidade visuoespacial, velocidade de percepção e memória de trabalho.

Os participantes que tiveram maior ingestão de flavonóides, especialmente quercetina e kaempferol, tiveram melhores resultados anuais, com 32% de redução no declínio cognitivo.

Os flavonóides do estudo estão presentes no vinho, folhas verdes, nozes, frutas vermelhas, grãos integrais, alguns tipos de peixes e aves, assim como no azeite de oliva extra virgem.

palavras chave

Notícias relacionadas