Lucro liquido

Prosecco e queijo Grana Padano ajudaram a Itália a faturar 20 bilhões de euros em 2022

Produtos com denominação de origem, como o Prosecco e o queijo Grana faturam alto na Itália e no exterior

Imagem Prosecco e queijo Grana Padano ajudaram a Itália a faturar 20 bilhões de euros em 2022

por Silvia Mascella

Territórios agroalimentares e vitícolas protegidos geram lucro, e muito. É o que comprova o relatório da Ismea-Qualivita 2023, divulgado nesta semana, que aponta que os produtos como vinho, queijo e presunto de Denominações de Origem italianas geraram um volume recorde de negócios da ordem de 20,2 bilhões de euros no ano de 2022.

A Fundação Qualivita, que objetiva valorizar o setor de produtos com Denominações de Origem e Indicações Geográficas italianos faz esse relatório junto com o ISMEA (Instituto de Serviços para o Mercado Agroalimentar) há mais de 20 anos e os números seguem crescendo em favor das terras protegidas e controladas tanto no mercado interno quanto no externo.

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Maria Chiara Zaganelli, diretora geral do Ismea, explica que as 20 regiões administrativas italianas estão envolvidas no circuito de produção das denominações de origem: "Os 20 bilhões de euros estão distribuidos por todo o território nacional e 18 das 20 regiões cresceram pelo segundo ano seguido", explica. As exportações também cresceram 8,3% em relação à 2021 e alcançaram o valor de 11.6 bilhões de euros nos mercados internacionais, principalmente fora da União Européia.

Grana Padano, queijo com Denominação de Origem Protegida
Grana Padano, queijo com Denominação de Origem Protegida da Itália

Entre os vinhos que mais geraram lucro entre as DOs está o Prosecco DOC, seguido do Prosecco DOCG de Conegliano Valdobbiadene e em terceiro os vinhos da DO Delle Venezie. Apenas os Prosecco DOC renderam mais de um bilhão de euros em 2022. As regiões italianas cujas DOs mais faturaram foram o Vêneto, o Piemonte e a Toscana, nessa ordem. Entre os alimentos, o Grana Padano DOP ultrapassou a liderança do Parmiggiano Reggiano DOP, faturando 1,7 bilhões de euros. O Prosciutto di Parma DOP ocupa o terceiro lugar em valorização.

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O ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida afirmou durante a apresentação do relatório que investir em qualidade é um objetivo do governo e também dos empreendedores que acreditam no valor agregado da marca 'Feito na Itália': "O crescimento sequencial dos produtos DO é um bem para quem faz e também para quem compra os produtos de qualidade controlada e reconhecida, que falam de especificidades regionais e também da cultura, gerando até negócios de turismo", disse o Ministro.

Veja abaixo os Prosecco degustados por ADEGA:

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