Após a complicada safra 2021 e a crise provocada pela pandemia, os viticultores europeus terão maior respaldo
por André De Fraia
Produtores europeus terão maior apoio da União Europeia
Foram dois anos difíceis para os produtores europeus de vinhos.
A pandemia pegou em cheio o maior mercado de vinhos na Europa, o setor chamado de HORECA – hotéis, restaurantes e cafés. Após a retomada com a reabertura, a safra 2021 veio cheia de surpresas. Geadas, chuvas fora de época, calor, incêndios e granizo foram algumas das intempéries que as vinícolas tiveram que enfrentar.
Pensando nessas situações a Comissão Europeia para Agricultura anunciou novas medidas para ajudar financeiramente o setor.
Primeiro, o chamado “seguro colheita” passa dos atuais 70% para 80%, essa medida visa proteger os viticultores das catástrofes naturais. Há ainda garantido pelo órgão um total de 50% para perdas por acontecimentos climáticos adversos – que não precisam ser calamidades ou catástrofes – e pragas.
Safra 2021 na Europa passou por diversas intempéries
O segundo movimento da Comissão é dobrar o valor disponível para fundos mútuos organizado por produtores e denominações de origem, garantindo crédito para os produtores.
As medidas de flexibilização de crédito para o setor, que iniciaram em 2020 no meio da crise provocada pela pandemia, que iam até o final de 2021 também foram prorrogadas até 15 de outubro de 2022.
Desde 2020 a União Europeia vem ampliando a ajuda ao setor vitivinícola com ações que visam a maior proteção dos produtores, além da alteração das práticas mais antigas para ações mais modernas e sustentáveis.
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