Vinhos e destilados batem recorde de vendas na Sotheby’s em 2023

A casa londrina de leilões Sotheby’s, fundada em 1744, publicou na semana passada seu relatório de mercado referente ao ano de 2022 para a divisão de vinhos e destilados e revelou dados impressionantes: faturamento de 159 milhões de dólares (mais de 800 milhões de reais) em 70 leilões ao longo do ano. Um valor um milhão de dólares acima do faturamento de 2022.

Nick Pegna, chefe geral da divisão de Vinhos e Destilados da casa, desde o ano passado, declarou: “Vendemos um maior valor de vinhos e destilados em uma única e extraordinária semana de 2023 do que no ano de 2013 inteiro”.

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A semana da qual Nick Pegna fala aconteceu em novembro do ano passado, quando as vendas combinadas de vinhos e whiskies alcançaram 50 milhões de dólares, o maior valor já faturado por uma empresa de leilões no mundo. Parte desse valor foi por conta da venda de uma rara garrafa de whisky Macallan 1926, que faturou sozinha impressionantes 2.7 milhões de dólares.

Os leilões de grandes rótulos franceses e de coleções especiais de destilados fazem a fama da casa, que começou a promover as vendas de lotes de vinhos apenas na década de 1970 e dos destilados apenas neste século, quando já tinha sua fama consolidada pela comercialização de objetos de arte e artigos de luxo.  

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O relatório sobre o ano de 2023 também revela índices que mostram a evolução de preços de grandes marcas, especialmente dos rótulos consagrados da Borgonha e de Bordeaux, auxiliando colecionadores para investimentos futuros. Por fim, há um ranking dos 10 principais produtores, com o valor obtido nas vendas. A lista está na imagem abaixo. A maior novidade é a entrada, pela primeira vez, do Champagne Krug entre os 10 mais vendidos. Petrus segue sendo o vinho de Bordeaux mais procurado pelos compradores. Entre os 10 mais não estão vinhos da Itália ou dos EUA, mas os três primeiros mais vendidos de cada país são Masseto, Sassicaia e Gaja (Itália), Screaming Eagle, Harlan e Promontory (EUA).