O documento mostra queda nos dez principais mercados para o vinho chileno
por Redação
O Chile fechou o primeiro semestre de 2023 com "quedas sem precedentes" nas exportações de vinhos, acumulando 20 milhões de caixas e 584 milhões de dólares, 24% menos em volume e valor em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Wines of Chile.
"Todos os nossos 10 principais mercados apresentam quedas neste período: a China, que continua sendo nosso primeiro destino em valor, acumula quedas de 40% em volume e de 37% em valor", afirmou em nota.
Além da China, os mercados que mais caíram foram Reino Unido, Japão, Canadá, Holanda, República da Coreia e México. A Wines of Chile destacou que o Brasil, segundo destino em valor, mas primeiro em volume, "resistiu um pouco melhor".
O Chile é o quarto maior exportador de vinhos do mundo, superado apenas por países europeus com vasta experiência em vinificação como França, Espanha e Itália. Em junho, as exportações de vinho engarrafado registaram uma contração face ao período do ano anterior, com o embarque de 3,8 milhões de caixas no valor de 115 milhões de dólares, o que representa uma queda drástica de 33% em volume e 32% em valor, conforme reportado.
A entidade responsabiliza a deterioração do cenário internacional e o estoque acumulado de vinho pela situação atual.