Contrabando de vinho

Receita Federal faz grande operação e apreende mais de 30 mil garrafas de vinho

Operação foi em conjunto com órgãos da Argentina e teve como alvo depósitos, transportadoras e lojas que ao todo possuíam mais de 30 mil garrafas contrabandeadas ou falsificadas

Imagem da operação Dionísio
Imagem da operação Dionísio

por André De Fraia

 A Receita Federal e a Administración Federal de Ingresos Públicos, órgão argentino responsável pela execução da política tributária e aduaneira do país, deflagraram a operação Dionísio 2 e apreenderam pelo menos 30 mil garrafas de vinhos contrabandeados ou falsificados.

O alvo foram depósitos, transportadoras e lojas nas cidades de Pato Branco, Francisco Beltrão, Santo Antônio do Sudoeste e Barracão no Paraná, além de Dionísio Cerqueira, São José do Cedro e Guarujá do Sul em Santa Catarina.

A ação contou ainda com a participação de diversos outros órgãos de segurança, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e Polícias Militares Paraná e Santa Catarina e Polícia Civil de Santa Catarina.

Até a publicação dessa reportagem os números finais de garrafas apreendidas e valores ainda não haviam sido contabilizados.

Os números do contrabando e falsificação de vinhos, principalmente argentinos, vêm crescendo com a participação de facções criminosas como o Primeiro Comando da Fronteira, o Comando Vermelho e o Bala na Cara, além do Primeiro Comando da Capital.

Se no ano todo de 2018 foram apreendidas 45 mil garrafas em todo país, apenas em agosto desse ano o número ultrapassou as 30 mil garrafas, sendo que apenas nos estados do Paraná e Santa Catarina, os números em 2022 já chegam a mais de 113 mil garrafas.

A operação Dionísio, que ocorreu em fevereiro e março de 2021, já havia apreendido cerca de 22 mil garrafas que somadas têm um valor estimado em 4 milhões de reais. A operação recebeu esse nome em uma alusão ao deus grego do vinho e à um dos principais alvos, a cidade paranaense de Dionísio Cerqueira.

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